Na aula presencial que tivemos quinta-feira passada (21/05) aconteceu um debate de excelente qualidade sobre as questões étnico raciais. Nesta aula resolvi ficar bem atenta aos diferentes posicionamentos das colegas. Quando se fala em racismo, é possível perceber nitidamente como é fácil falar de um assunto que não se viveu. Algumas colegas acreditam que o negro ao perceber uma atitude racista deve se manifestar, reclamar, se posicionar, questionar o porquê de ser discriminado. Respeito suas opiniões mas não aceito!
Nenhuma ação solitária pode ter resultado neste sentido. Somente ações coletivas que devem começar com uma reflexão interna. Quantas vezes se finge um "não ser racista" quando muitas vezes o somos? Existe uma cultura muito arraigada de que o negro é preguiçoso, que não estuda porque não quer... A professora Zita nos trouxe muitos dados sobre o assunto e me identifiquei muitas vezes em sua fala, assim como no vídeo da professora Marilene Leal Paré. Temos que nos inteirar mais deste assunto que ainda tem que ser muito debatido, para minimizar os efeitos de anos de sofrimento do povo negro.
domingo, 24 de maio de 2009
Reflexões sobre o filme "O clube do Imperador"
Assistindo ao filme “O clube do imperador”, algumas situações me fizeram pensar um pouco mais sobre minha prática diária. Acreditava o professor que, ao apostar em Bell, estaria dando-lhe uma chance de modificar seu caráter. Grande engano! Quantas vezes nós professores também achamos que temos o poder de modificar completamente um aluno. Temos o aluno apenas quatro horas por dia e as outras vinte horas? Ficam com seus familiares...na rua...sob a influencia da mídia... Nosso trabalho pode ser comparado aquele beija-flor que tenta apagar o incêndio da floresta carregando água em seu pequeno bico. Somos seres humanos passíveis de erro, nem sempre acertamos nossas condutas em sala de aula, mas acredito que o nosso trabalho influencia muito no futuro de nossas crianças, mas não podemos pensar que somos os responsáveis por seu caráter.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Método clínico Piagetiano
Nesta última semana fomos convidados a conhcer as fases do desenvolvimento cognitivo segundo Piaget.Em grupo, fizemos um teste com um aluno de seis anos. fizemos o teste dos sólidos contínuos(conservação de massa).
O aluno demonstrou tranqüilidade na realização das atividades e segurança em suas respostas, em nenhum momento do processo percebemos qualquer nervosismo da sua parte. Apenas por vezes quando questionado contrariamente á sua afirmação ficava um pouco pensativo analisando o objeto de estudo, para novamente afirmar o que já havia dito.
Pela idade da criança e suas caraterísticas percebemos que está na fase pré-operatória, o grupo entendeu que que está em fase de mutação para a fase das operações concretas, pois conseguiu assimilar o conhecimento durante as várias formas em que a massinha se transformou. Apenas por um momento acreditou que uma das partes estava maior que a outra, porém teve autonomia e resolveu sozinho o desafio de deixá-las iguais. Também porque todas às vezes que foi questionado contrariamente ele não confundiu seu ponto de vista com o da aplicadora, apenas analisava novamente o problema e reafirmava sua resposta.
Eu conhecia vagamente este tipo de teste, porém nunca havia aplicado. Percebemos por algumas características qual a fase que ele se encontra, mas com este tipo de teste, certamente teremos resultados mais eficazes. Também desconhecia a conduta correta do experimentador, que deve ser imparcial e permanecer muito atento.
A partir deste trabalho, pretendo utilizar este e outros testes com meus alunos, o que certamente irá fazer diferença nas minhas aulas, pois conhecendo o estádio em que o aluno se encontra, terei condições de proporcionar atividades as quais ele possa realmente estar realizando aprendizagens significativas.
“O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades aparentemente incompatíveis: saber observar, deixar a criança falar, não desviar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria verdadeira ou falsa para controlar”. (PIAGET, J. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.]. P.
11).
O aluno demonstrou tranqüilidade na realização das atividades e segurança em suas respostas, em nenhum momento do processo percebemos qualquer nervosismo da sua parte. Apenas por vezes quando questionado contrariamente á sua afirmação ficava um pouco pensativo analisando o objeto de estudo, para novamente afirmar o que já havia dito.
Pela idade da criança e suas caraterísticas percebemos que está na fase pré-operatória, o grupo entendeu que que está em fase de mutação para a fase das operações concretas, pois conseguiu assimilar o conhecimento durante as várias formas em que a massinha se transformou. Apenas por um momento acreditou que uma das partes estava maior que a outra, porém teve autonomia e resolveu sozinho o desafio de deixá-las iguais. Também porque todas às vezes que foi questionado contrariamente ele não confundiu seu ponto de vista com o da aplicadora, apenas analisava novamente o problema e reafirmava sua resposta.
Eu conhecia vagamente este tipo de teste, porém nunca havia aplicado. Percebemos por algumas características qual a fase que ele se encontra, mas com este tipo de teste, certamente teremos resultados mais eficazes. Também desconhecia a conduta correta do experimentador, que deve ser imparcial e permanecer muito atento.
A partir deste trabalho, pretendo utilizar este e outros testes com meus alunos, o que certamente irá fazer diferença nas minhas aulas, pois conhecendo o estádio em que o aluno se encontra, terei condições de proporcionar atividades as quais ele possa realmente estar realizando aprendizagens significativas.
“O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades aparentemente incompatíveis: saber observar, deixar a criança falar, não desviar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria verdadeira ou falsa para controlar”. (PIAGET, J. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.]. P.
11).
domingo, 3 de maio de 2009
O clube do Imperador
Na interdisciplina de Fiolosofia fomos convidados a assistir o filme O clube do Imperador.
A história acontece na escola preparatória para garotos St. Benedict´s, que tem como alunos a nata da sociedade americana. Lá, o professor Hundert dá lições de moral para serem aprendidas, através do estudo de filósofos gregos e romanos. Ele costuma dizer para os seus alunos que "o caráter de um homem é o seu destino" e se esforça para impressioná-los sobre a importância de uma atitude correta. Porém, a rotina da turma fica abalada com a chegada de Sedgewick Bell, o filho de um senador,o rapaz que exerce liderança negativa sobre os demais, entra em choque com as posições do professor, questionando inclusive a importância daquilo que é ensinado. Apesar desta rebeldia, Hundert considera o aluno inteligente e acha que pode colocá-lo no caminho certo. Nesse desafio, o professor acaba, desonestamente, forjando uma classificação em um concurso (Clube do Imperador), desviando-se de seu caráter reto, para tentar aproximar-se do garoto e passar-lhe seus conceitos.Percebendo que apesar de alguns poucos avanços, não consegue mudar o caráter do aluno, o professor entra em conflito interno sobre o que são vitórias e derrotas.
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