segunda-feira, 22 de junho de 2009

Aprendizagens do semestre em Psicologia

Antes de iniciar a interdisciplina de Psicologia fomos questionadas quanto aos conceitos de Conhecimento e Aprendizagem.
Sem perceber estava tendo uma visão epistemológica equivocada ao pensar que conhecimento é algo que entra no sujeito através de estímulos. Após as leituras dos textos de Fernando Becker e Tânia Marques pude perceber e entender conceitos de ação e aprendizagem. A ação, para a epistemologia genética é a promotora da aprendizagem, pois segundo Piaget, a aprendizagem acontece a partir do sujeito, sendo essa ação física ou mental. Quanto à aprendizagem, entendi que muitas vezes fazemos confusão, e temos a tendência de misturar os conceitos de ensino e aprendizagem, com as leituras entendi que a aprendizagem ocorre mesmo na ausência do ensino. Também tinha uma idéia equivocada de Construtivismo. Segundo Fernando Becker, “Construtivismo não é uma prática, ou um método; não é uma técnica de ensino nem uma forma de aprendizagem; não é um projeto escolar; é, sim, uma teoria que permite (re) interpretar todas essas coisas, jogando-nos para dentro do movimento da história – da humanidade e do universo”. Como é bom perceber que sempre temos algo a aprender...A escola deve abandonar de vez modelos de transmissão de conhecimentos, onde se ensina o que já está pronto. É preciso agir, criar, operar e principalmente construir a partir da realidade do aluno, algo que realmente tenha significado para ele. A sala de aula construtivista é aquela em que haja uma conscientização do professor de que tanto ele como o seu aluno tem muito a ensinar e a aprender, sendo necessária a integração completa entre o sujeito e o objeto.

domingo, 14 de junho de 2009

Desenvolvimento Moral

Muito interessante o texto da professora Jaqueline dos Santos Picetti sobre os equívocos da compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança. Após a leitura fiquei asnalisando quantas vezes por dia me deparo com situações de violência dentro da escola. Nunca parei para contar mas certamente são muitas vezes. É preciso intervir não somente com a minha turma mas com outras turmas também, principalmente no dia que cuidamos do recreio.São empurrões, chutes, sempre movidos a palavrões de toda a espécie. Quando vejo uma cena deste tipo procuro separar os "brigões" deixa-los se acalmarem para daí tentar descobrir a causa da briga e faze-los pedir desculpas um ao outro.Seriam estas atitudes características do processo de construção da moralidade? Não sei...Fico me questionando se o meio em que eles vivem não seja o principal causador de tanta violência no cotidiano escolar.
Segundo Piaget, as crianças entre 7 e 10 anos estão construindo noções de justiça, solidariedade, intencionalidade e responsabilidade.Eles pensam a partir do seu ponto de vista acreditando que devem punir os colegas de acordo com o ato cometido.
Analisando desta forma percebo a importância de conversar com a criança logo após esses conflitos para que eles reflitam sobre o que aconteceu e assim possam ver se estão sendo justos ao revidar as agressões. Acredito cada vez mais que o diálogo é fundamental na construção das noções dessas noções, principalmente porque muitas crianças em casa não conhecem o diálogo, apenas a agressão como forma de se defender.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Novo Projeto de Aprendizagem

Neste semestre fomos convidadas a rever nossos PAs. Alguns grupos decidiram ficar com o mesmo assunto. Eu inicialmente também queria ficar com o mesmo tema, mas o assunto havia se esgotado. Escolhemos então um novo assunto para desenvolver outro PA: o Bullying.
Este é um assunto que ainda vai dar bastante trabalho já que ele não se encontra apenas no ambiente escolar. O que me chama mais atenção é que o Bullying ocorre muito perto de nós e às vezes não percebemos o sofrimento que ele causa.
É importante que nós professores possamos identificar o Bullying e adotar medidas que envolvam toda a comunidade escolar e possam contribuir para a formação de uma cultura de não violência.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Concepções de índio


Após a leitura do texto, “Os índios no Brasil: quem são e quantos são” escrito pelo representante do povo Baniwa, Gersen dos Santos Luciano, fiquei lembrando como foi que, como aluna nas séries iniciais do ensino fundamental tive contato com a cultura indígena. Lembro-me que o índio era lembrado no dia 19 de abril, e só! Infelizmente a escola hoje ainda reproduz estes mesmos modelos de antigamente e quantas vezes na minha prática docente repeti esses modelos.
Hoje os indígenas estão retomando suas tradições e seu modo de vida, visando resgatar sua identidade cultural a muito perdida e renegada em função do preconceito que existia com sua raça. A transmissão da cultura, das histórias, dos costumes, dos rituais dos mais velhos para as novas gerações vão garantir que esta cultura se perpetue e seja valorizada pelas novas gerações.
É papel da escola, proporcionar o desenvolvimento de aprendizagens que promovam a busca de conhecimentos referentes à diversidade étnica cultural indígena, ritos, danças, etnias, costumes e tradições, estabeleçam a reflexão sobre a cultura indígena valorizando-a pela sua contribuição na formação da identidade brasileira, numa proposta em desfazer preconceitos ainda arraigados em nossa sociedade.