segunda-feira, 11 de maio de 2009

Método clínico Piagetiano

Nesta última semana fomos convidados a conhcer as fases do desenvolvimento cognitivo segundo Piaget.Em grupo, fizemos um teste com um aluno de seis anos. fizemos o teste dos sólidos contínuos(conservação de massa).
O aluno demonstrou tranqüilidade na realização das atividades e segurança em suas respostas, em nenhum momento do processo percebemos qualquer nervosismo da sua parte. Apenas por vezes quando questionado contrariamente á sua afirmação ficava um pouco pensativo analisando o objeto de estudo, para novamente afirmar o que já havia dito.
Pela idade da criança e suas caraterísticas percebemos que está na fase pré-operatória, o grupo entendeu que que está em fase de mutação para a fase das operações concretas, pois conseguiu assimilar o conhecimento durante as várias formas em que a massinha se transformou. Apenas por um momento acreditou que uma das partes estava maior que a outra, porém teve autonomia e resolveu sozinho o desafio de deixá-las iguais. Também porque todas às vezes que foi questionado contrariamente ele não confundiu seu ponto de vista com o da aplicadora, apenas analisava novamente o problema e reafirmava sua resposta.
Eu conhecia vagamente este tipo de teste, porém nunca havia aplicado. Percebemos por algumas características qual a fase que ele se encontra, mas com este tipo de teste, certamente teremos resultados mais eficazes. Também desconhecia a conduta correta do experimentador, que deve ser imparcial e permanecer muito atento.
A partir deste trabalho, pretendo utilizar este e outros testes com meus alunos, o que certamente irá fazer diferença nas minhas aulas, pois conhecendo o estádio em que o aluno se encontra, terei condições de proporcionar atividades as quais ele possa realmente estar realizando aprendizagens significativas.
“O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades aparentemente incompatíveis: saber observar, deixar a criança falar, não desviar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria verdadeira ou falsa para controlar”. (PIAGET, J. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.]. P.
11).

Um comentário:

Melissa disse...

Olá Fabiana :-)
Uma boa postagem.
Refletiu e te posicionou sobre a atividade proposto por Psicologia.
Beijos
Melissa