Segundo a Profª.drª. Nídia Limeira de Sá, “Os surdos constituem grupos sociais que têm interesses, objetivos, lutas e direitos em comum, mas, sendo um grupo social, como outro qualquer, dentro de sua própria configuração, acontecem tensões semelhantemente verificadas em outros grupos". Trabalho na área da educação há dezoito anos e nesse tempo nunca trabalhei com um aluno surdo e também não convivo com uma pessoa surda. Este vem a ser o primeiro contato efetivo que estou tendo com Libras. Na aula presencial já percebi que cometia um engano ao utilizar o termo “linguagem brasileira de sinais” e o correto é língua, ficava também sem jeito ao dizer “surdo”, sempre me referi a eles como deficientes auditivos, agora entendo que esse termo é criticado, pois ele fica visto como portador de uma patologia localizada, uma deficiência que precisa ser tratada.
Para conversar com uma pessoa surda entendo agora que é preciso olhar diretamente nos seus olhos, evitando estar de lado ou de costas para que ele possa fazer a visualização dos lábios, falar de maneira clara, com ritmo e tom de voz normais, não basta apenas conhecer o alfabeto manual, é preciso observar os sinais como a combinação do movimento das mãos com um determinado formato num determinado lugar, podendo este lugar, ser uma parte do corpo ou um espaço em frente ao corpo.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
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Um comentário:
É Fabiana... não há maneira mais eficiente de aprender do que estar em contato direto com o objeto de estudo. A partir dos estudos que estás realizando na interdisciplina de LIBRAS, já te sentirias mais a vontade para trabalhar com surdos?
Em Sapiranga está sendo feito um trabalho muito bom com surdos, na APADA. Caso não o conheças ainda, vale a pena conferir.
Abraço.
Celi
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