domingo, 20 de dezembro de 2009
A postura ética do professor frente à avaliação
O professor deve se comportar com um orientador, levando sempre em conta que o aluno está em processo de aprendizagem e que ele precisa construir com seu aluno o caminho a ser seguido e auxiliá-lo sempre que possível nesse processo. O professor deve estar em constante avaliação, ela deve se fazer presente durante todo o processo e não somente no final. A aprendizagem envolve muitos aspectos, desde os cognitivos até mesmo afetivos, familiares que influenciam diretamente na aprendizagem.
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Papel reducionista da avaliação
A avaliação assume papel reducionista quando acontece em momentos programados do ano letivo, como se fosse um episódio a parte, não fosse uma continuidade de todo o processo escolar. Sendo assim, fica reduzida a momentos pré-estabelecidos sem fazer qualquer conexão como o processo educativo. Outro ponto é levar em consideração somente aquilo que o aluno memorizou, ou seja, uma simples transmissão daquilo que decorou para o papel, sem demonstrar ter criado algo novo ou desenvolvido uma aprendizagem significativa. Também a utilização de um só instrumento de avaliação, aplicar apenas provas, empobrecendo o processo e sendo impossível ter uma visão clara sobre o quanto o aluno aprendeu. Por fim quando esta avaliação é feita como o final de uma etapa, visando classificar este aluno, sem levar em conta o caminho percorrido até ali. Sendo assim a avaliação não causa crescimento, nem aprendizagem nos alunos, pois não considera os resultados paralelos.
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Avaliação “classificatória” e “mediadora”
A avaliação classificatória avalia todos os alunos de uma mesma forma, igualmente, com se todos os envolvidos no processo pensassem e se comportassem da mesma maneira, não levando em consideração o desenvolvimento integral do aluno ou suas demais habilidades. Este tipo de avaliação leva a fragmentação da aprendizagem, não faz uma inter-relação entre conteúdos ou disciplinas, e nem demonstra o trabalho do professor. Já a avaliação mediadora, prioriza todo o processo, pois é um dos elementos de ensino e aprendizagem, por isso é realizada de forma integrada e coerente com o processo como um todo. Respeitando o tempo de cada um, o professor assume a responsabilidade junto com o educando e a união dos dois fortalece o desenvolvimento do aluno.
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O modelo Freireano de alfabetização emancipadora
Paulo Freire desde seus primeiros escritos sempre se preocupou com o tema alfabetização como projeto político emancipador desenvolvendo o conteúdo de suas idéias dentro de uma pedagogia concreta e prática. Dessa forma a alfabetização não pode ser meramente uma habilidade técnica a ser adquirida e sim como um fundamento necessário à ação cultural para a liberdade. Assim, homens e mulheres afirmam seu direito e responsabilidade não apenas de ler, compreender e transformar suas experiências, mas, de reconstruir sua relação com a sociedade mais ampla. O tema alfabetização e poder não começa e termina com o processo de aprender a ler e escrever criticamente, mas com o fato da existência de cada um como parte de uma prática historicamente construída no interior de relações especificas do poder. Para Freire, a alfabetização é parte do processo pelo qual alguém se torna autocrítico, e ao nomear a própria experiência o aluno é capaz de ler o mundo e compreender a natureza política dos limites bem como das possibilidades que caracterizam a sociedade mais ampla. Segundo ele, a linguagem e o poder estão entrelaçados e proporcionam uma dimensão fundamental da ação humana e da transformação social.
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Alfabetizando hoje
O professor alfabetizador de hoje, precisa perceber que não existem receitas prontas quando se trata da alfabetização, ele precisa ter o bom senso profissional e procurar maneiras de alfabetizar sempre levando em consideração a leitura de mundo que a criança traz consigo.
Segundo a professora Iole Maria Faviero Trindade, o ingresso no ensino fundamental aos 6 anos tem oportunizado a produção de um método marcado pela alquimia de vários estudos (psicogênese da língua escrita, letramento, consciência fonológica, método fônico) . É preciso que o professor tenha o bom senso de utilizar o que for mais compatível com sua turma, sem esquecer jamais de que o modo de vida, as experiências trazidas na bagagem cultural precisam necessariamente fazer parte do seu planejamento diário.
Segundo a professora Iole Maria Faviero Trindade, o ingresso no ensino fundamental aos 6 anos tem oportunizado a produção de um método marcado pela alquimia de vários estudos (psicogênese da língua escrita, letramento, consciência fonológica, método fônico) . É preciso que o professor tenha o bom senso de utilizar o que for mais compatível com sua turma, sem esquecer jamais de que o modo de vida, as experiências trazidas na bagagem cultural precisam necessariamente fazer parte do seu planejamento diário.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Identidade surda
É possível perceber ao longo da história que as minorias precisam trilhar caminho árduo na luta pelos seus direitos. Isso não foi diferente com os surdos que precisam até os dias de hoje lutar intensamente para mostrar que são cidadãos, capazes de atuar na sociedade. Temos uma sociedade extremamente preconceituosa, onde a educação nasceu nas classes mais favorecidas para ditar o certo e o errado, onde são construídas leis que são impostas a toda a sociedade. É preciso que se reconheçam os surdos se reconheçam como diferentes não como deficientes e inferiores aos ouvintes.As possibilidades de mudança além da educação bilíngüe, nas propostas de ensino para surdos podem desenvolver-se de maneira satisfatória com a presença de um professor surdo na sala de aula, pois além da comunicação, eles possuem identidade surda, o que facilita a comunicação e reforça o modelo de adulto-surdo, que além representar um líder pode representar uma perspectiva para seu futuro. É preciso que se reconheçam como diferentes não como deficientes e inferiores aos ouvintes.
Alfabetização e Letramento
“Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita.” (SOARES, 1998, p. 22).
Durante muito tempo, pensava-se que ser alfabetizado era conhecer as letras do alfabeto. Hoje sabemos que o conhecimento das letras não é suficiente para ser competente no uso da língua escrita. Sendo assim, é preciso que a escola repense qual é o seu verdadeiro papel.
Não apenas fazer com que o indivíduo permaneça na escola por mais tempo, e sim dar mais qualidade a esse tempo de permanência dentro do ambiente escolar.O letramento possibilita que o indivíduo modifique as suas condições iniciais, sob os aspectos: social, cultural e cognitivo.
As escolas devem começar a valorizar as diferentes formas de letramento e não restringi-la somente aos bancos escolares, pois não é somente a escola a responsável pela construção do conhecimento dos indivíduos, mas sim todo o contexto em que ele está inserido. É preciso que a escola aproveite essas experiências e não a desqualifique pois ela pode ser uma grande aliada à aprendizagem.
Durante muito tempo, pensava-se que ser alfabetizado era conhecer as letras do alfabeto. Hoje sabemos que o conhecimento das letras não é suficiente para ser competente no uso da língua escrita. Sendo assim, é preciso que a escola repense qual é o seu verdadeiro papel.
Não apenas fazer com que o indivíduo permaneça na escola por mais tempo, e sim dar mais qualidade a esse tempo de permanência dentro do ambiente escolar.O letramento possibilita que o indivíduo modifique as suas condições iniciais, sob os aspectos: social, cultural e cognitivo.
As escolas devem começar a valorizar as diferentes formas de letramento e não restringi-la somente aos bancos escolares, pois não é somente a escola a responsável pela construção do conhecimento dos indivíduos, mas sim todo o contexto em que ele está inserido. É preciso que a escola aproveite essas experiências e não a desqualifique pois ela pode ser uma grande aliada à aprendizagem.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Olhares sobre a experiência docente
Na interdisciplina de Linguagem pudemos juntar a teoria a prática ao apresentar um planejamento de aula. Como foi tranquilo falar daquilo que se faz diariamente. Utilizei com minha turma o mesmo planejamento que descrevi durante o trabalho e enquanto escrevia pude visualizar meus alunos fazendo aquelas atividades. Como trabalhei com a reciclagem do lixo e o seu reaproveitamento, utilizei algumas atividades práticas que ainda estão sendo utilizadas mesmo após o término do trabalho, mostrando que o trabalho foi significativo, agora que estamos estudando sobre o Natal, por exemplo estamos utilizando materiais recicláveis na decoração.Em breve estarei postando algumas fotos deste trabalho.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Avaliação, como devemos fazer?
Acredito que o tema avaliação em educação, apesar de ser muito batido ainda temos muito o que aprender,o professor deve manter um postura ética frente à avaliação. O professor deve se comportar com um orientador, levando sempre em conta que o aluno está em processo de aprendizagem e que ele precisa construir junto com ele o caminho a ser seguido e auxiliá-lo sempre que possível nesse processo. O professor deve estar em constante avaliação, ela deve se fazer presente durante todo o processo e não somente no final. A aprendizagem envolve muitos aspectos, desde os cognitivos até mesmo afetivos que influenciam diretamente na aprendizagem.O aluno também deve paraticar o exercício da auto avaliação, que o ajudará a compreender o processo avaliativo.
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Poster do grupo 10
Conforme sugestão da Celi, gostaria de compartilhar o pôster do grupo 10 que fizemos na interdisciplina EJA.
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domingo, 6 de dezembro de 2009
EJA - Apresentação do poster
Muito rica a experiência que tivemos na aula presencial de EJA. Cada grupo abordou de uma forma diferente o mesmo tema apresentando uma variedade de informações sobre os nossos jovens e adultos do EJA. Esses alunos são em sua grande maioria pessoas que vivem em situação bem difícil, foram excluídos da escola em algum momento de suas vidas e ainda buscam algum tipo de aprendizagem. Como os colegas colocaram muito bem nas apresentações, a escola tem que estar atenta a que tipo de conhecimentos esse aluno busca. O professor que trabalha com EJA precisa estar atento à problemática que envolve este aluno, que traz na bagagem problemas familiares e profissionais, e desenvolva atividades que venham ao encontro de seus interesses e necessidades.É importante que o aluno da EJA seja tratado como cidadão adulto, cumpridor de seus deveres que está em busca de aprendizagens e qualificação profissional. Segundo Marta Kohl de Oliveira, “O adulto com quem se trabalha na EJA tem um perfil distinto de outros adultos: ele é o migrante que chega às metrópoles vindo de regiões empobrecidas...” Concordo com a autora que estes jovens e adultos são sujeitos excluídos da escola, pois não tiveram acesso a escolarização enquanto crianças, ou tiveram déficits de aprendizagem e como consequência não conseguem avançar profissionalmente, afetando sua auto-estima e até mesmo sua vida social. Essa interdisciplina me contagiou antes eu nunca havia tido contato com EJA, hoje já penso na possibilidade de trabalhar com esses alunos. Parabéns aos colegas pelas trocas feitas!
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