Neste semestre estamos tendo a oportunidade de compreender os fatos que influenciaram na prática do cotidiano escolar as conquistas alcançadas pelas pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais. Conforme o texto da Dra. Arlete Aparecida Bertoldo Miranda, ao se fazer um rastreamento histórico da educação especial é possível compreender que desde a Antiguidade ou até mesmo na Idade Média como nos dias de hoje,a existência de uma visão patológica da pessoa portadora deficiência é fato." Na década de 70 surgiu o movimento de Integração,com o conceito de normalização, expressando que ao deficiente devem se dadas condições as mais semelhantes às oferecidas na sociedade em que ele vive." No Brasil em meados de 90 começaram as discussões em torno do novo modelo de atendimento escolar denominado Inclusão Escolar.
Entre os séculos XVIII e XIX a fase da institucionalização era identificada em outros países e no nosso país não existia nenhum interesse pela educação de pessoas consideradas idiotas e imbecis, persistindo deste modo, a era da negligência. "A Educação Especial, caracterizou-se por ações isoladas e o atendimento se referiu mais às deficiências visuais, auditivas e, em menor quantidade, as deficiências físicas. Podenos dizer que em relação a deficiência mental houve um silêncio quase absoluto."
Enquanto em vários países o movimento pela institucionalização dos deficientes mentais era crescente,(com a criação de escolas especiais comunitárias, classes especiais) no Brasil este movimento era inexistente.
Segundo a Constituição Brasileira, o atendimento aos indivíduos que apresentam necessidades educacionais especiais é garantido na rede regular de ensino, porém, esta garantia não é sinônimo de que estes alunos vão ter o atendimento adequado que merecem. O professor deve estar preparado para receber esse aluno, deve estar munido de recursos adequados para atendê-lo, e na prática sabemos que não é o que acontece. Em lei muito já avançamos, mas é preciso garantir que essas conquistas possam ser efetivadas na prática do cotidiano escolar, assim como também é urgente que se busque uma nova concepção de escola, onde o preconceito não tenha espaço.
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