quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Taylorismo e Fordismo X Educação
Na interdisciplina de Didática fomos convidados a ler sobre fordismo e taylorismo e fazer uma relação com os processos de fragmentação dos processos de produção e a cultura escolar. Com a revolução nos meios de produção, por muito tempo não se fez mais necessário um funcionário que soubesse todo o processo de produção de determinados produtos e sim, que desempenhasse atividades menos complexas, que até mesmo pudesse operar ou ser substituídos por máquinas em algumas funções. Atividades estas que não necessitvam de muita qualificação gerando uma imensa massa de manobra que não se posicionava, sendo desapropriada de seus conhecimentos podendo facilmente ser substituída, assim como uma peça de reposição. Fiquei refletindo sobre como a escola ainda colabora para a criação desse tipo de funcionário para o mercado de trabalho. Será que estamos deixando espaço para os nossos alunos pensarem ou estamos apenas realizando atividades mecânicas de memorização, “decorebas”, atividades sem nexo e descontextualizadas?
Alunos assim, perderão sua autonomia e independência. É preciso que haja um movimento pedagógico a favor da globalização e interdisciplinaridade, onde nossos alunos saiam da escola para o mercado de trabalho com um olhar mais crítico, onde os professores não estejam apenas preocupados com “dar conta dos conteúdos” em tempo hábil. A escola deve ser um espaço para a aquisição de conhecimentos, que permitam o desenvolvimento das competências requeridas para a inclusão na vida social e produtiva.Pense nisso...
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2 comentários:
Olá Fabiana:
Muito boas as reflexões que estás trazendo, inclusive a pergunta “Será que estamos deixando espaço para os nossos alunos pensarem ou estamos apenas realizando atividades mecânicas de memorização, “decorebas”, atividades sem nexo e descontextualizadas?
Como responderias a pergunta acima, considerando a tua prática?
Seria interessante que pudesses citar o texto que leste e a autoria, ou mesmo fazer recortes de trechos que consideras importantes para fundamentar as tuas considerações.
Abraço.
Celi
Texto é bom, mas muio curto, poderia ter explorado mais.
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