Criei um slideshow com as fotos no seguinte endereço:
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Papai Noel existe
Nunca imaginei que a interdisciplina de Música fosse dar o pontapé inicial no assunto Natal com minha turminha de 1º ano.Por estarmos no mês de dezembro, próximos do Natal, resolvi trabalhar sobre a vida e obra de Assis Valente, mais precisamente com sua música Boas Festas, O assunto foi de interesse de todos, que logo ficaram entusiasmados.Partimos do material disponibilizado no Pólo em Power Point com a história: O Natal do Valente Assis, na qual exploramos fatos que marcaram sua vida. As crianças ficaram impressionadas pelo fato dele ter sido abandonado aos dez anos pelos pais adotivos e apesar disto ter conseguido estudar e adquirir uma profissão.
Encantaram-se em saber que a música, Boas Festas, surgiu da idéia dele de escrever uma carta ao Papai Noel, por estar passando por um período difícil em sua vida já que passou a viver de sua arte
Bem depois da história contada e de ter sido acompanhada por todos no laboratório de informática, ouvimos atentamente a música nas suas diferentes versões. A primeira versão que ouvimos, foi interpretada por Carlos Galhardo em 1933, a segunda instrumental em “A Harpa e a Cristandade” de Luis Bordon, a terceira interpretada pela cantora Simone e a quarta interpretada por Wilson Paim
Os alunos se deram conta das diferenças entre a melodia e os ritmos variados de cada interpretação. Também puderam identificar os tipos de instrumentos utilizados na execução das mesmas, como a gaita na versão de Paim e a harpa na versão instrumental, alguns até se deram conta da presença de outros instrumentos como o Baixo, por estarem acostumados a ouvirem tocá-lo na igreja.
Além de ouvirmos as músicas, cantamos e dançamos utilizando os passos para marcar o compasso e também palmas, batendo os pés, estalando os dedos, para sentirmos o ritmo e a melodia. Foi uma experiência realizada com música com um enfoque bem diferente do que estamos acostumados, por isso bem divertido também.
Depois nos dirigimos para a sala de aula e como os alunos ainda não sabem ler propomos que fizéssemos uma carta ao Papai Noel escrita pela professora, onde cada um poderia anexar seus desejos para o Natal, em desenho.
Combinamos de enviarmos a carta ao correio por isso confeccionamos um envelope endereçado ao Papai Noel com os dados da escola e da turminha.
Hoje para nossa surpresa, recebemos um telefonema dos Correios dizendo que o Papai Noel esteve por lá deixando os nossos presentes. Estamos muito felizes e acreditando que o Papai Noel realmente existe. Em breve estarei postando as fotos da entrega dos presentes.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Encantos para sempre
Quando li o texto Encantos para sempre que trata sobre os Contos de Fadas, percebi que mesmo utilizando-os em minhas aulas há mais de dez anos, não conhecia aspectos importantes sobre os mesmos.
Estes contos, ao contrário do que eu imaginava, foram escritos por pessoas simples, artistas do povo. Eles sobreviveram graças à memória e a habilidade narrativa de gerações de contadores, que dedicavam parte das longas noites do tempo em que não havia eletricidade para entreter a si mesmos e aos outros contando e ouvindo histórias.
O que achei mais curioso foi que, segundo alguns estudiosos, estes contos estão associados a ritos de passagem de uma idade para outra, trazendo marcas simbólicas da puberdade e do início da atividade sexual. A insistência no sangue feminino seriam vestígios da primeira menstruação em histórias como A Branca de Neve e Chapeuzinho Vermelho. O pé-de-feijão que cresce incontrolavelmente durante a noite em João e o pé-de-feijão se referiam a ritos da puberdade masculina.
Gosto muito da hora do conto com meus alunos e a interdisciplina de Literantura Infantil têm colaborado muito ampliando meus horizontes, dando entendimento necessário para que nós professores possamos utilizar estes clássicos que podem funcionar como válvula de escape para que os nossos alunos possam vivenciar seus problemas psicológicos, saindo mais felizes desta experiência.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Como é bom brincar
Ao assistir a entrevista que a professora Tânia Ramos Fortuna concedeu a TV COM pude refletir um pouco sobre a seriedade e a importância do brincar, e de como esse brincar pode ser um aliado do professor no seu cotidiano.
Num simples brincar de sapata, podemos trabalhar muitas habilidades que serão de grande valia no decorrer da própria vida como enfrentar obstáculos, contorná-los, fazer escolhas... Num jogo de xadrez o aluno poderá desenvolver seu raciocínio, superar o egocentrismo, estimular a reflexão... É importante que o professor tenha a convicção de que o brincar é muito sério e que saiba argumentar diante dos pais de que aquelas brincadeiras têm um propósito e que os alunos não esta apenas deixando de fazer algo importante, "matando aula".
Fiquei pensando então, por que a ludicidade desaparece a medida que as séries vão avançando?
Nossa sociedade cobra dos filhos a medida que vão crescendo que devem deixar de ser crianças, ter responsabilidades e devem deixar de lado as brincadeiras. É um erro muito grande já que o próprio Freud dizia que o humor é o herdeiro do brincar.
Brincando compartilhamos emoções e diferentes sentimentos como alegrias, tristezas e angústias. Quando se brinca, nos é permitido fantasiar, criar, transformar a realidade.
A partir das reflexões feitas acredito que, ao contrário do que imaginava, que quando brinco com meus alunos não estou perdendo tempo e sim ganhando muito em qualidade e aprendizagens, já que toda a experiência marcada pela ludicidade terá um significado muito especial para ele. Acredito que se nós adultos tivéssemos mais ludicidade na nossa vida as relações humanas seriam bem diferentes. Então vamos brincar?
terça-feira, 6 de novembro de 2007
De quem é a música?
Quando penso em música, viajo...A música é muito importante em minha vida. Ela sempres está ligada a fatos de extrema importância. Posso exemplificar o que acabo de dizer pois quando lembro da minha infância, ouço meu pai cantando para mim "Gosto muito de te ver leãozinho"... de Caetano Velozo. Até hoje me arrepio quando ouço. Sou capaz de lembrar de locais que estava quando ele cantava para mim.
Nas mais diversas culturas a música se faz presente, em diferentes funções: religiosas, educativas, terapêuticas, culturais,sendo capaz de proporcionar prazer a ouvintes e executantes,trazendo à tona sentimentos como alegria, tristeza, melancolia, saudade.
Hoje percebo que a música está ganhando espaço cada vez menor na escola. Lembro que na época que era estudante de Magistério, tínhamos a disciplina de Didática de Música, onde aprendemos a fazer alguns instrumentos musicais com materiais de sucata e criávamos músicas a partir de melodias já conhecidas como "Cachorrinho está latindo, Pirulito que bate-bate"...Confesso que não gostava muito dessas criações, nem cheguei a usá-las.
Com meus alunos sempre procurei grazer música para a sala de aula. Acredito que com os pequenos de seis anos com quem trabalho isso seja mais fácil,pois eles adoram cantar e ouvir música sem se preocupar se cantam bem ou não. Ouvem por puro prazer.
Com os alunos maiores com quem já trabalhei percebo que para eles só existe um tipo de música: "a música da hora", como eles denominam as músicas da mídia.
Mas o que acontece então?
Nas leituras feitas,percebi que somos reféns de alguns malucos da ditadura musical. São poucos que decidem qual e que tipo de música devemos ouvir. Então é justamente aí que a percepção dos professores sobre o assunto é que pode fazer toda a diferença. Devemos trazer outras opções musicais para os nossos alunos. Afinal, como é que vão gostar daquilo que não conhecem? Devemos mostrar a eles que o gosto musical não pode ficar resumido em funk, axé e sertanejo. Devemos apresentar-lhes a boa música popular brasileira, a música de outros países, a música clássica...
Temos variados ritmos e estilos musicais que podem ajudar na construção do conhecimento, basta que eles sejam apresentados aos nossos alunos para que eles ampliem seu gosto musical.
Nas mais diversas culturas a música se faz presente, em diferentes funções: religiosas, educativas, terapêuticas, culturais,sendo capaz de proporcionar prazer a ouvintes e executantes,trazendo à tona sentimentos como alegria, tristeza, melancolia, saudade.
Hoje percebo que a música está ganhando espaço cada vez menor na escola. Lembro que na época que era estudante de Magistério, tínhamos a disciplina de Didática de Música, onde aprendemos a fazer alguns instrumentos musicais com materiais de sucata e criávamos músicas a partir de melodias já conhecidas como "Cachorrinho está latindo, Pirulito que bate-bate"...Confesso que não gostava muito dessas criações, nem cheguei a usá-las.
Com meus alunos sempre procurei grazer música para a sala de aula. Acredito que com os pequenos de seis anos com quem trabalho isso seja mais fácil,pois eles adoram cantar e ouvir música sem se preocupar se cantam bem ou não. Ouvem por puro prazer.
Com os alunos maiores com quem já trabalhei percebo que para eles só existe um tipo de música: "a música da hora", como eles denominam as músicas da mídia.
Mas o que acontece então?
Nas leituras feitas,percebi que somos reféns de alguns malucos da ditadura musical. São poucos que decidem qual e que tipo de música devemos ouvir. Então é justamente aí que a percepção dos professores sobre o assunto é que pode fazer toda a diferença. Devemos trazer outras opções musicais para os nossos alunos. Afinal, como é que vão gostar daquilo que não conhecem? Devemos mostrar a eles que o gosto musical não pode ficar resumido em funk, axé e sertanejo. Devemos apresentar-lhes a boa música popular brasileira, a música de outros países, a música clássica...
Temos variados ritmos e estilos musicais que podem ajudar na construção do conhecimento, basta que eles sejam apresentados aos nossos alunos para que eles ampliem seu gosto musical.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Hora do teatro...
Sempre gostei muito de assistir peças teatrais. Fico encantada com a magia dos personagens, aquele cenário maravilhoso, lembro de algumas peças que assisti quando criança e já ficava impressionada ao imaginar como é que os atores conseguiam decorar tantas falas e fazer tantas expressões interessantes.
Quando comecei a estudar no Magistério, fizemos algumas peças teatrais mas sinceramente não lembrava mais de como a preparação anterior a peça teatral é importante.
Na aula presencial de teatro fizemos atividades variadas que a maioria de nós já conhecia, como (Chefe manda, Estátua, Zip,zap, cabum) entre outras, que serviram para nos descontrair, desinibir já que a maioriade nós não gosta muito de se expor para representar em frente as colegas.
Após a aula comecei a refletir um pouco sobre como eu fazia teatro com meus alunos. Normalmente pegava uma história conhecida deles e pedia que a representassem criando cenário e exigia que todos deveriam participar. Sempre saía frustrada pois sempre os mesmos alunos é que se saíam bem(os mais falantes em aula, os mais desinibidos...)e os mais tímidos continuavam sem aparecer. Foi a partir da aula que percebi a importância das atividades preparatórias para o teatro. Elas podem acontecer em várias etapas, em mais de uma aula até. Assim, os alunos vão se sentir mais a vontade e demonstrar mais prazer em interpretar algum personagem, integrando-se aos colegas e desenvolvendo mais seu potencial criativo, suas idéias, desenvolvendo sua opinião e aprimorando seu senso crítico.
Portfólio de Aprendizagens
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
A lição da borboleta
Sentado ao pé de uma árvore,um homem observava atentamente o lento nascimento de uma borboleta.
Há algumas horas ela se esforçava para fazer o corpo passar pela pequena abertura em seu casulo, até que, num dado momento, pareceu ter ido o mais longe que podia; já não fazia nenhum progresso.
O homem então decidiu ajudar a borboleta, e com uma tesoura cortou o casulo e a libertou.
O corpo do inseto estava murcho e suas asas, amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta.
Estava certo de que, de uma hora para outra, ela sairia voando, mas não foi isso que aconteceu.
Na verdade o bichinho passou o resto da vida rastejando com o corpo fraco e as asas encolhidas.
Nunca foi capaz de voar.
Gentil, o homem só quis colaborar, mas ele não compreendia uma coisa: que era justamente por meio do esforço que o corpo e as asas da borboleta se fortaleciam.
Que era desse modo que Deus,em sua sabedoria, a preparara para voar, assim que ela deixasse o casulo.
Também nós, muitas vezes, precisamos passar por situações difíceis na vida.
Se não houvesse obstáculos, o que nos tornaria fortes?
Há algumas horas ela se esforçava para fazer o corpo passar pela pequena abertura em seu casulo, até que, num dado momento, pareceu ter ido o mais longe que podia; já não fazia nenhum progresso.
O homem então decidiu ajudar a borboleta, e com uma tesoura cortou o casulo e a libertou.
O corpo do inseto estava murcho e suas asas, amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta.
Estava certo de que, de uma hora para outra, ela sairia voando, mas não foi isso que aconteceu.
Na verdade o bichinho passou o resto da vida rastejando com o corpo fraco e as asas encolhidas.
Nunca foi capaz de voar.
Gentil, o homem só quis colaborar, mas ele não compreendia uma coisa: que era justamente por meio do esforço que o corpo e as asas da borboleta se fortaleciam.
Que era desse modo que Deus,em sua sabedoria, a preparara para voar, assim que ela deixasse o casulo.
Também nós, muitas vezes, precisamos passar por situações difíceis na vida.
Se não houvesse obstáculos, o que nos tornaria fortes?
Seja bem-vindo!
Quando falamos em aprendizagens temos que nos desprender de velhos conceitos... Muitas vezes ao ensinar alguém estamos impedindo que essa pessoa vá em busca das suas verdades...
Gostaria de iniciar este blog compartilhando uma mensagem que recebi no dia de hoje que acredito que tenha uma lição muito interessante para todos nós, mães ou professoras.
Espero que gostem!
Gostaria de iniciar este blog compartilhando uma mensagem que recebi no dia de hoje que acredito que tenha uma lição muito interessante para todos nós, mães ou professoras.
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