quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Encantos para sempre
Quando li o texto Encantos para sempre que trata sobre os Contos de Fadas, percebi que mesmo utilizando-os em minhas aulas há mais de dez anos, não conhecia aspectos importantes sobre os mesmos.
Estes contos, ao contrário do que eu imaginava, foram escritos por pessoas simples, artistas do povo. Eles sobreviveram graças à memória e a habilidade narrativa de gerações de contadores, que dedicavam parte das longas noites do tempo em que não havia eletricidade para entreter a si mesmos e aos outros contando e ouvindo histórias.
O que achei mais curioso foi que, segundo alguns estudiosos, estes contos estão associados a ritos de passagem de uma idade para outra, trazendo marcas simbólicas da puberdade e do início da atividade sexual. A insistência no sangue feminino seriam vestígios da primeira menstruação em histórias como A Branca de Neve e Chapeuzinho Vermelho. O pé-de-feijão que cresce incontrolavelmente durante a noite em João e o pé-de-feijão se referiam a ritos da puberdade masculina.
Gosto muito da hora do conto com meus alunos e a interdisciplina de Literantura Infantil têm colaborado muito ampliando meus horizontes, dando entendimento necessário para que nós professores possamos utilizar estes clássicos que podem funcionar como válvula de escape para que os nossos alunos possam vivenciar seus problemas psicológicos, saindo mais felizes desta experiência.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário