domingo, 29 de junho de 2008

A importância das perguntas

Já diz a frase “Educar é ensinar a pensar”, e a melhor forma de fazer o aluno pensar é instigar sua curiosidade. Como diz o texto: “Fazer Perguntas”, extraído do livro “A filosofia na sala de aula” de Mattwew Lipnan, “A maioria dos estudantes são curiosos e intelectualmente vivos". É muito provável que, à medida que vão crescendo, vão pensando e refletindo cada vez menos. Sabemos que na escola ainda o professor é o detentor do saber, ele é que escolhe o que seus alunos devem ou não aprender, o que lhe dá uma certa comodidade, pois estabelecendo desta forma o conteúdo, o educador está preparado para as perguntas que surgirão. Não dando oportunidade ao aluno de refletir sobre novas experiências, de buscar significado naquilo que lhe interessa e naquilo que vai ajudá-lo a crescer intelectual e cognitivamente.
Cabe ao professor incentivá-los a raciocinar, através de questionamentos variados, pois o aluno precisa transitar livremente, pelos seus pensamentos, para compreender as relações externas do seu mundo e do mundo que o cerca. Por isso a necessidade de abrir espaço para perguntas aos nossos alunos, desfiando-os a pensar, construir hipóteses e alimentando seus interesses e curiosidades. Como disse Rubem Alves "É fácil obrigar o aluno a ir à escola. O difícil é
convencê-lo a aprender aquilo que ele não quer aprender".
Há muita sabedoria pedagógica nos ditos populares. Como naquele que diz:
"É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencê-la a
beber a água". De fato: se a égua não estiver com sede, ela não beberá
água, por mais que o seu dono a surre... Mas, se estiver com sede, ela,
por vontade própria, tomará a iniciativa de ir até o ribeirão."Todos os homens, enquanto crianças, têm, por
natureza, desejo de conhecer".

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