sábado, 20 de dezembro de 2008
Sonhos de fim de ano
Desejo do fundo do meu coração que, cada vez que seus sonhos seguirem viagem, eles sempre voltem para sua vida transbordando de realizações.
Que o natal seja um passaporte para que seus sonhos embarquem na “Viagem das Realizações” do ano novo e que não voltem sem a conquista dos objetivos que motivaram a mesma.
E quando a meia-noite trouxer o Novo Ano para o mundo e os fogos de artifício anunciarem a sua chegada, nossos sonhos sairão por aí…
Que Deus tome a frente e que nas noites sem luar, as estrelas brilhem mais forte, iluminando o longo caminho.
Que no próximo ano possamos ainda ser amigos e esperarmos juntos a chegada dos nossos sonhos que partiram, comemorando com imensas taças de amizade verdadeira a vinda e a realização de cada um.
FELIZ NATAL e um próspero ANO NOVO!!!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Gestão Democrática na Escola
Ao analisarmos o que significa gestão democrática devemos primeiramente nos reportar ao sentido da palavra DEMOCRACIA, que segundo o dicionário é um “sistema político fundamentado no princípio de que a autoridade emana do povo (conjunto de cidadãos) e é exercida por ele ao investir o poder soberano através de eleições periódicas livres, e no princípio da distribuição equitativa do poder; país em que existe um governo democrático; governo da maioria; sociedade que garante a liberdade de associação e de expressão e na qual não existem distinções ou privilégios de classe hereditários ou arbitrários”
Sendo assim, a gestão democrática tem como principal característica o direito ao voto e da representação de todos os envolvidos no processo de tomadas de decisões dentro da escola. Vivemos numa sociedade que não está habituada a lutar ou conhecer seus direitos, oriunda de anos de repressão e autoritarismo, onde tínhamos a ausência completa da diversidade. A gestão democrática requer autonomia e participação efetiva, onde os pais não devem apenas ir a escola para ouvir decisões da equipe diretiva ou contribuir com mão-de-obra e pagamento de contribuições mensais e sim opinar diretamente nestas decisões, sendo que todas as opiniões devem ter a mesma importância, inclusive as vozes dissonantes. A escola tem a obrigação de proporcionar o conhecimento daquilo que vai ser administrado por essa comunidade em diferentes níveis (grêmio estudantil, funcionários, pais, professores).
Por não ser um hábito a gestão democrática pode ser bastante conflituosa e inicialmente trabalhosa, mas é um processo que tem princípios. Um dos principais desafios certamente será conciliar opiniões diferentes e especialmente os professores aceitarem a idéia de ver seu fazer - pedagógico sendo exposto à opinião de pessoas “leigas” no assunto.
Sendo a democracia um processo, certamente não há receitas prontas para a gestão democrática na escola. É preciso uma longa caminhada seja feita, permeada por muito diálogo, através do qual todos os atores envolvidos devem discutir, deliberar e planejar, solucionar problemas e os encaminhar, acompanhar, controlar e avaliar o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da escola tendo como base além da participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola.
Se faz necessário destacar que a gestão democrática deve manter a idéia de transparência e do respeito a diversidade. De um modo geral, no nosso país as escolhas dos diretores de escola ainda ocorrem de maneira predominantemente clientelista, onde os mesmos são indicados por secretários ou ainda pior são forjadas eleições utilizando as famosas listas tríplices destoando completamente do desejo da gestão escolar verdadeira.
Enfim, a gestão democrática escolar é verdadeiramente o caminho que nos levará a uma educação de qualidade, formadora de sujeitos críticos e possíveis agentes de mudanças.
Sendo assim, a gestão democrática tem como principal característica o direito ao voto e da representação de todos os envolvidos no processo de tomadas de decisões dentro da escola. Vivemos numa sociedade que não está habituada a lutar ou conhecer seus direitos, oriunda de anos de repressão e autoritarismo, onde tínhamos a ausência completa da diversidade. A gestão democrática requer autonomia e participação efetiva, onde os pais não devem apenas ir a escola para ouvir decisões da equipe diretiva ou contribuir com mão-de-obra e pagamento de contribuições mensais e sim opinar diretamente nestas decisões, sendo que todas as opiniões devem ter a mesma importância, inclusive as vozes dissonantes. A escola tem a obrigação de proporcionar o conhecimento daquilo que vai ser administrado por essa comunidade em diferentes níveis (grêmio estudantil, funcionários, pais, professores).
Por não ser um hábito a gestão democrática pode ser bastante conflituosa e inicialmente trabalhosa, mas é um processo que tem princípios. Um dos principais desafios certamente será conciliar opiniões diferentes e especialmente os professores aceitarem a idéia de ver seu fazer - pedagógico sendo exposto à opinião de pessoas “leigas” no assunto.
Sendo a democracia um processo, certamente não há receitas prontas para a gestão democrática na escola. É preciso uma longa caminhada seja feita, permeada por muito diálogo, através do qual todos os atores envolvidos devem discutir, deliberar e planejar, solucionar problemas e os encaminhar, acompanhar, controlar e avaliar o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da escola tendo como base além da participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola.
Se faz necessário destacar que a gestão democrática deve manter a idéia de transparência e do respeito a diversidade. De um modo geral, no nosso país as escolhas dos diretores de escola ainda ocorrem de maneira predominantemente clientelista, onde os mesmos são indicados por secretários ou ainda pior são forjadas eleições utilizando as famosas listas tríplices destoando completamente do desejo da gestão escolar verdadeira.
Enfim, a gestão democrática escolar é verdadeiramente o caminho que nos levará a uma educação de qualidade, formadora de sujeitos críticos e possíveis agentes de mudanças.
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Organização do Ensino Fundamental
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Avaliação do Projeto de Aprendizagem
Estamos em momento de Avaliação. Com o fim do semestre chegando já é hora de avaliar nossas aprendizagens com o Projeto de Aprendizagens.
Pensando nisso devemos refletir sobre:
_Quais as possibilidades de aprendizagem
Identificação de perguntas que possibilitem boas aprendizagens
Aprender a partir de boas perguntas
Aprender como se faz projetos
Como se analisa questões
Como construir uma questão para que ela de fato reflita a dúvida interior que temos
Desacomodação do aluno-professor em busca de respostas
Esclarecer dúvidas e reafirmar as certezas que temos
Possibilita a interdisciplinaridade
_Dificuldades encontradas na metodologia.
Dificuldades em fazer contatos via msn (ferramenta que não estava habituada)
Pesquisar em grupo e compartilhar as descobertas através de msn, diário de bordo
Participação de todos os componentes do grupo
_Vantagens desta metodologia sobre outras estratégias usadas por você na sua prática de sala de aula.
Desacomodação do aluno-professor em busca de respostas
Pensando nisso devemos refletir sobre:
_Quais as possibilidades de aprendizagem
Identificação de perguntas que possibilitem boas aprendizagens
Aprender a partir de boas perguntas
Aprender como se faz projetos
Como se analisa questões
Como construir uma questão para que ela de fato reflita a dúvida interior que temos
Desacomodação do aluno-professor em busca de respostas
Esclarecer dúvidas e reafirmar as certezas que temos
Possibilita a interdisciplinaridade
_Dificuldades encontradas na metodologia.
Dificuldades em fazer contatos via msn (ferramenta que não estava habituada)
Pesquisar em grupo e compartilhar as descobertas através de msn, diário de bordo
Participação de todos os componentes do grupo
_Vantagens desta metodologia sobre outras estratégias usadas por você na sua prática de sala de aula.
Desacomodação do aluno-professor em busca de respostas
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Compartilhando...
Gostaria de compartilhar com vocês um trabalho que é desenvolvido na EMEF Pres. Tancredo Neves, onde eu trabalho há 10 anos. A cada ano, no mês de outubro ocorre o Festival de Talentos, onde cada turma de 1º ao 5º ano apresenta uma dança. Este ano resolvi me desafiar colocando os meus 24 alunos do 1º ano A, juntos no palco. Confesso que foi bastante trabalhoso, mas o resultado ficou muito bom. Eles ficaram realizados e demosntraram coragem aos subir no palco frente a mais de 500 pessoas.Foi um sucesso!!!
sábado, 1 de novembro de 2008
A Idade de ser feliz
Existe somente uma idade para a gente ser feliz.
Somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los, a despeito de todas as dificuldade e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE, também conhecida como AGORA ou JÁ e tem a duração do instante que passa...
Mário Quintana
Somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los, a despeito de todas as dificuldade e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE, também conhecida como AGORA ou JÁ e tem a duração do instante que passa...
Mário Quintana
Vida adulta (30 aos 60 anos)
Segundo Erik Erikson, a fase adulta madura (dos 30 aos 60 anos), é aquela em que o indivíduo está produzindo de forma mais ativa, sendo no campo pessoal, familiar ou profissional.
A generatividade denota a possibilidade de se ser criativo e produtivo em diversas áreas da vida. Bem mais do que educar e criar os filhos representa uma preocupação com o contentamento das gerações seguintes, uma descentração e expansão do Ego empenhado em converter o mundo num lugar melhor para viver, como tal, a generatividade representa o desejo de realizar algo que nos sobreviva.
Nesta fase as responsabilidades são maiores, temos a preocupação com o legado que estamos deixando para os nossos filhos, estamos constantemente nos perguntando se estamos sabendo educá-los.Temos a profissão que normalmente já está escolhida e tem também a solidão que a independência nos traz. Penso que é a idade mais reflexiva, a mudança com o corpo, os cuidados com a saúde, as primeiras aparições de rugas ou problemas de saúde. É também nesta etapa que surge a crise da meia-idade, para as mulheres com o início da menopausa e o fim da fertilidade, mas não o fim da vida sexual. Já os homens, estão preocupados com a diminuição dos seu vigor físico, mesmo que sua fertilidade não seja afetada, seu desempenho não é mais o mesmo. É um processo de transformação que gera muitos conflitos e se não for bem resolvido poderá acarretar problemas futuros. esta fase também nos traz muitas alegrias curtir os filhos, o casamento, é o ápice de nossa produtividade, onde exercemos nossa cidadania ativamente, participando do mundo com prazer. Enfim é a fase mais extensa, porém a mais importante depende das vivências de cada um. O mais importante então é viver bem cada uma delas, sendo FELIZ HOJE!
A generatividade denota a possibilidade de se ser criativo e produtivo em diversas áreas da vida. Bem mais do que educar e criar os filhos representa uma preocupação com o contentamento das gerações seguintes, uma descentração e expansão do Ego empenhado em converter o mundo num lugar melhor para viver, como tal, a generatividade representa o desejo de realizar algo que nos sobreviva.
Nesta fase as responsabilidades são maiores, temos a preocupação com o legado que estamos deixando para os nossos filhos, estamos constantemente nos perguntando se estamos sabendo educá-los.Temos a profissão que normalmente já está escolhida e tem também a solidão que a independência nos traz. Penso que é a idade mais reflexiva, a mudança com o corpo, os cuidados com a saúde, as primeiras aparições de rugas ou problemas de saúde. É também nesta etapa que surge a crise da meia-idade, para as mulheres com o início da menopausa e o fim da fertilidade, mas não o fim da vida sexual. Já os homens, estão preocupados com a diminuição dos seu vigor físico, mesmo que sua fertilidade não seja afetada, seu desempenho não é mais o mesmo. É um processo de transformação que gera muitos conflitos e se não for bem resolvido poderá acarretar problemas futuros. esta fase também nos traz muitas alegrias curtir os filhos, o casamento, é o ápice de nossa produtividade, onde exercemos nossa cidadania ativamente, participando do mundo com prazer. Enfim é a fase mais extensa, porém a mais importante depende das vivências de cada um. O mais importante então é viver bem cada uma delas, sendo FELIZ HOJE!
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Projeto de Aprendizagem
O Projeto de Aprendizagem que estamos desenvolvendo em grupo na interdisciplina de Seminário Integrador V está sendo muito desafiador. Primeiramente tivemos que pensar sobre perguntas inteligentes, que poderiam produzir boas aprendizagens.
Neste sentido, fez-se necessário que o grupo revisasse sua questão inicial e depois de muitas discussões chegamos a conclusão de que nosso trabalho não produziria aprendizagens significativas. Este é o nosso mapa conceitual do tema:
Qual a importância de economizar energia elétrica?
Neste sentido, fez-se necessário que o grupo revisasse sua questão inicial e depois de muitas discussões chegamos a conclusão de que nosso trabalho não produziria aprendizagens significativas. Este é o nosso mapa conceitual do tema:
Qual a importância de economizar energia elétrica?
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Ser professor
Estamos chegando no dia 15 de outubro - Dia do Professor.
Certamente seremos homenageados de várias formas nesta data, com bilhetinhos carinhosos dos alunos, com um presentinho da equipe diretiva...
Mas o que gostaríamos de receber neste dia?
Se esta pergunta fosse feita para nós professores, certamente todos responderiam em coro: RECONHECIMENTO!
O professor hoje precisa ser multifuncional: psicólogo, enfermeiro, mãe, pai...Muitos de nossos alunos têm a escola como único local onde são verdadeiramente olhados. É onde ganham um colo, um afago, recebem limites...Aliás, nosso trabalho tem sido muito dificultado pela ausência das famílias, que muitas vezes se isentam de suas responsabilidades, repassando-as para a escola.
A cada novo governo renovam-se as esperanças de não vermos mais manchetes de jornal que tratem de salários atrasados, reajustes prometidos e não cumpridos, falta de condições de trabalho.
O professor atual precisa ser um companheiro inseparável da esperança, deve estar sempre se atualizando e se preparando para novos desfios, reinventando-se a cada dia.
Certamente seremos homenageados de várias formas nesta data, com bilhetinhos carinhosos dos alunos, com um presentinho da equipe diretiva...
Mas o que gostaríamos de receber neste dia?
Se esta pergunta fosse feita para nós professores, certamente todos responderiam em coro: RECONHECIMENTO!
O professor hoje precisa ser multifuncional: psicólogo, enfermeiro, mãe, pai...Muitos de nossos alunos têm a escola como único local onde são verdadeiramente olhados. É onde ganham um colo, um afago, recebem limites...Aliás, nosso trabalho tem sido muito dificultado pela ausência das famílias, que muitas vezes se isentam de suas responsabilidades, repassando-as para a escola.
A cada novo governo renovam-se as esperanças de não vermos mais manchetes de jornal que tratem de salários atrasados, reajustes prometidos e não cumpridos, falta de condições de trabalho.
O professor atual precisa ser um companheiro inseparável da esperança, deve estar sempre se atualizando e se preparando para novos desfios, reinventando-se a cada dia.
Cartões Animados
www.cartooes.com
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Aprendizagens na vida adulta
Aprendizagens na vida adulta
Após as leituras feitas baseadas no texto “Aprendizagens na vida adulta”, destaco como o mais importante é que estamos em eterno processo de aprendizagem. Como Piaget disse: “O desenvolvimento ocorre de forma que as aquisições de um período sejam necessariamente integradas nos períodos posteriores. É o “caráter integrativo” segundo o qual “as estruturas construídas numa idade dada se tornam parte integrante das estruturas da idade seguinte”. Piaget (1983, p. 236),
Sendo assim, a partir do nascimento, inicia-se o desenvolvimento cognitivo e todas as construções do sujeito servem de base a outras. Isso não quer dizer que todos os indivíduos de uma mesma idade irão aprender da mesma maneira ou estejam no mesmo nível cognitivo. A fase em que o indivíduo se encontra não pode ser determinante para avaliarmos seu desenvolvimento emocional e intelectual. O que nos indica qual o período do desenvolvimento em que ele se encontra serão suas vivências, sua maneira de pensar, ou até mesmo como ele se porta diante de problemas.
Como uma aluna-adulta, percebo que precisamos refletir muito, e principalmente pensar sobre o nosso próprio pensamento, temos que rever alguns conceitos, e também lembrarmos que já viemos de uma longa caminhada de aprendizagens e até mesmo traumas que podem acabar nos atrapalhando no caminho da aprendizagem. Nessa hora cabe lembrar que o professor precisa ter a sensibilidade de perceber que nem sempre o aluno acompanha o seu raciocínio da maneira que ele deseja. O educador precisa colocar-se no lugar do educando, tentando compreender suas dúvidas a fim de buscar com ele as respostas de que está necessitando e que está preparado para ouvir, naquele momento. Diferentes verdades existem como tantos sujeitos existem, e devem ser respeitadas.
Após as leituras feitas baseadas no texto “Aprendizagens na vida adulta”, destaco como o mais importante é que estamos em eterno processo de aprendizagem. Como Piaget disse: “O desenvolvimento ocorre de forma que as aquisições de um período sejam necessariamente integradas nos períodos posteriores. É o “caráter integrativo” segundo o qual “as estruturas construídas numa idade dada se tornam parte integrante das estruturas da idade seguinte”. Piaget (1983, p. 236),
Sendo assim, a partir do nascimento, inicia-se o desenvolvimento cognitivo e todas as construções do sujeito servem de base a outras. Isso não quer dizer que todos os indivíduos de uma mesma idade irão aprender da mesma maneira ou estejam no mesmo nível cognitivo. A fase em que o indivíduo se encontra não pode ser determinante para avaliarmos seu desenvolvimento emocional e intelectual. O que nos indica qual o período do desenvolvimento em que ele se encontra serão suas vivências, sua maneira de pensar, ou até mesmo como ele se porta diante de problemas.
Como uma aluna-adulta, percebo que precisamos refletir muito, e principalmente pensar sobre o nosso próprio pensamento, temos que rever alguns conceitos, e também lembrarmos que já viemos de uma longa caminhada de aprendizagens e até mesmo traumas que podem acabar nos atrapalhando no caminho da aprendizagem. Nessa hora cabe lembrar que o professor precisa ter a sensibilidade de perceber que nem sempre o aluno acompanha o seu raciocínio da maneira que ele deseja. O educador precisa colocar-se no lugar do educando, tentando compreender suas dúvidas a fim de buscar com ele as respostas de que está necessitando e que está preparado para ouvir, naquele momento. Diferentes verdades existem como tantos sujeitos existem, e devem ser respeitadas.
domingo, 5 de outubro de 2008
Dia de exercer a cidadania
Dia 5 de outubro... mais uma vez o povo brasileiro vai às urnas. Dessa vez escolhemos o futuro prefeito e os vereadores, estes sendo os políticos mais próximos da população. Infelizmente a cada eleição queremos ver nossos desejos atendidos, o que infelizmente raramente acontece.
Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor a política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade.Infelizmente estamos acostumados a ver políticos corruptos e incompetentes, mas certamente existem alguns que realmente podem mudar essa situação.É importante acompanhar os noticiários, com atenção e critério, para saber o que nosso representante anda fazendo e principalmente, fiscalizar o seu trabalho, afinal o voto é apenas uma parte do exercício da cidadania.
Um bom voto a todos!
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Quem é Humberto Maturana
Humberto Maturana (* 14. September 1928 em Santiago de Chile) é um biólogo (Neurobiologia) chileno, crítico do Realismo Matemático e criador da teoria da autopoiese e da Biologia do Conhecer, junto com Francisco Varela. e faz parte dos propositores do pensamento sistêmico e do construtivismo radical.
Sua teoria e forma de pensar acabam com o antigo dualismo mente-corpo, ao identificar o processo do viver com o processo cognitivo, e descrevendo organismo e sistema nervoso como sistemas fechados em sua organizaçao, e determinados estruturalmente.
O resgatar as emoçoes dentro duma deriva cultural que tem escondido as emoçoes, por ir contra da razao, é uma das aberturas de olhar propostas por Maturana, pois dá conta que a deriva natural do ser humano como un ser vivo particular, tem um fundamento emocional que determina esta deriva. O amor é a emoçao que sustenta, funda o humano em tanto é o fundamento da recorrencia de encontros na aceitaçao do outro, como legitimo outro que da origen à convivencia social e por tanto à possibilidade de constituçao da linguagem, elemento constitucional do viver humano.
É co-fundador e docente do Instituto de Formaçao Matríztica, em Santiago de Chile, onde trabalha com Ximena Dávila (co-fundadora e docente) no desenvolvimento da dinamica da Matriz Biológico-cultural da Existencia Humana.
"Dizem que nós, seres humanos, somos animais racionais. Nossa crença nessa afirmação, nos leva a menosprezar as emoções e a enaltecer a racionalidade, a ponto de querermos atribuir pensamento racional a animais não-humanos, sempre que observamos neles comportamentos complexos. Nesse processo, fizemos com que a noção de realidade objetiva, se tornasse referência a algo que supomos ser universal e independente do que fazemos, e que usamos como argumento visando a convencer alguém, quando não queremos usar a força bruta." (extraído do livro "A Ontologia da Realidade" de Humberto Maturana - Ed. UFMG, 1997)
fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto_Maturana
domingo, 7 de setembro de 2008
domingo, 31 de agosto de 2008
Legislação educacional brasileira
A partir das mudanças ocorridas na legislação educacional, buscando a garantia de manutenção da educação pública, através do estabelecimento das atribuições envolvidas no desenvolvimento do ensino e da descentralização do sistema tributário, como mecanismo de financiamento da educação, observa-se que a questão dos recursos financeiros para a educação ganhou grande destaque, tornando-se alvo de interesse crescente por parte de candidatos ou formuladores de políticas.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB 9394 de 24 de dezembro de 1996, o Município é incumbido de oferecer a educação infantil e com prioridade o ensino fundamental (art. 11, inciso V); os Estados devem ser responsáveis por assegurar o ensino fundamental e oferecer com prioridade o ensino médio (art. 10, inciso VI), sendo ainda incumbidos de definir, com os municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, garantindo a distribuição proporcional das responsabilidades (art. 10, inciso II). A União, além de sua rede de ensino superior e sua presença em outros níveis e modalidades de ensino (art. 9º, inciso II), deve exercer função técnica de apoio e financiamento (LDB, art. 9º, inciso III), e tem incumbência de articular toda a organização da educação nacional (LDB, art. 9º, inciso IV).
A partir dessas determinações percebe-se que a União se faz pouco presente na educação básica percebendo-se também que cabe a ela o mero papel de coordenar e articular a política nacional, sendo que os maiores gastos e responsabilidades ficam por conta dos municípios. A LDB estabelece ainda que a União, em colaboração com estados, o Distrito Federal e os municípios, estabelecerá padrão mínimo de oportunidades educacionais para o ensino fundamental, baseado no cálculo do custo mínimo por aluno. Assim, deve caber à União o seu papel já definido na legislação de minorar o efeito das desigualdades regionais, que no Brasil são alarmantes.
Infelizmente, o governo federal deixa de cumprir suas responsabilidades constitucionais, transferindo a tarefa da educação, para os estados e principalmente para os municípios, em grande parte dependente das transferências financeiras, para dar conta do atendimento da demanda que lhe são postas; suprimindo assim, investimentos necessários à digna efetivação de um ensino de qualidade, do qual podemos falar com muita sabedoria, pois fazem parte do cotidiano escolar. Cabe a nós educadores conhecer as leis que regem a educação buscando entendê-las e principalmente sabermos questioná-las para então poder cobrar providências que busquem a melhoria da qualidade do ensino brasileiro.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB 9394 de 24 de dezembro de 1996, o Município é incumbido de oferecer a educação infantil e com prioridade o ensino fundamental (art. 11, inciso V); os Estados devem ser responsáveis por assegurar o ensino fundamental e oferecer com prioridade o ensino médio (art. 10, inciso VI), sendo ainda incumbidos de definir, com os municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, garantindo a distribuição proporcional das responsabilidades (art. 10, inciso II). A União, além de sua rede de ensino superior e sua presença em outros níveis e modalidades de ensino (art. 9º, inciso II), deve exercer função técnica de apoio e financiamento (LDB, art. 9º, inciso III), e tem incumbência de articular toda a organização da educação nacional (LDB, art. 9º, inciso IV).
A partir dessas determinações percebe-se que a União se faz pouco presente na educação básica percebendo-se também que cabe a ela o mero papel de coordenar e articular a política nacional, sendo que os maiores gastos e responsabilidades ficam por conta dos municípios. A LDB estabelece ainda que a União, em colaboração com estados, o Distrito Federal e os municípios, estabelecerá padrão mínimo de oportunidades educacionais para o ensino fundamental, baseado no cálculo do custo mínimo por aluno. Assim, deve caber à União o seu papel já definido na legislação de minorar o efeito das desigualdades regionais, que no Brasil são alarmantes.
Infelizmente, o governo federal deixa de cumprir suas responsabilidades constitucionais, transferindo a tarefa da educação, para os estados e principalmente para os municípios, em grande parte dependente das transferências financeiras, para dar conta do atendimento da demanda que lhe são postas; suprimindo assim, investimentos necessários à digna efetivação de um ensino de qualidade, do qual podemos falar com muita sabedoria, pois fazem parte do cotidiano escolar. Cabe a nós educadores conhecer as leis que regem a educação buscando entendê-las e principalmente sabermos questioná-las para então poder cobrar providências que busquem a melhoria da qualidade do ensino brasileiro.
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organização e gestão da educação
domingo, 24 de agosto de 2008
Erikson e a Teoria Psicossocial do Desenvolvimento
Erik Homburger Erikson nasceu em Frankfurt, Alemanha, em 1902 (vindo a falecer em 1994). Tento inicialmente optado pela carreira artística, foi convidado a trabalhar em uma escola para pacientes submetidos à psicanálise, entrando então em contato com o grupo de Anna Freud. Em 1933, quando se casou com uma canadense, mudou-se para os Estados Unidos, continuando seus estudos em Psicanálise, tornando-se o primeiro psicanalista infantil americano.
Em meados do século XX, Erikson começa a construir sua teoria psicossocial do desenvolvimento humano, repensando vários conceitos de Freud, sempre considerando o ser humano como um ser social, antes de tudo, um ser que vive em grupo e sofre a pressão e a influência deste. A partir desta consideração, Erikson formula sua teoria de forma a deixar duas importantes contribuições à Psicanálise.
Erikson optou por distribuir o desenvolvimento humano em fases: que ele chamou de psicossociais, onde ele descreveu algumas crises pelas quais o ego passa, ao longo do ciclo vital. Estas crises seriam estruturadas de forma que, ao sair delas, o sujeito sairia com um ego (no sentido freudiano)mais fortalecido ou mais frágil, de acordo com sua vivência do conflito, e este final de crise influenciaria diretamente o próximo estágio, de forma que o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo estaria completamente imbricado no seu contexto social, palco destas crises.
Confiança Básica x Desconfiança Básica
Esta seria a fase da infância inicial, correspondendo ao estágio oral freudiano.A
atenção do bebê se volta à pessoa que provê seu conforto, que satisfaz suas ansiedades e necessidades em um espaço do tempo suportável: a mãe. A mãe lhe dá garantias de que não está abandonado à própria sorte no mundo.
Assim se estabelece a primeira relação social.
Autonomia x Vergonha e Dúvida
Nesta fase eriksoniana, que corresponde ao estágio anal freudiano, a criança já tem algum controle de seus movimentos musculares, então direciona sua energia às experiências ligadas à atividade exploratória e à conquista da autonomia. Porém, logo a criança começa a compreender que não pode usar sua energia exploratória à vontade, que tem que respeitar certas regras sociais e incorporá-las ao seu ser, fazendo assim uma equação entre manutenção muscular, conservação e controle.
Iniciativa x Culpa
Neste estágio, que corresponde à fase fálica freudiana, a criança já conseguiu a confiança, com o contato inicial com a mãe, e a autonomia, com a expansão motora e o controle. Agora, cabe associar á autonomia e à confiança, a iniciativa, pela expansão intelectual.
Diligência x Inferioridade
Erikson deu um destaque a esta fase que, contraditoriamente, foi a menos explorada por Freud (no esquema freudiano, corresponde à fase de Latência, por julgá-la um período de adormecimento sexual). Trata-se do controle da atividade, tanto física como intelectual, no sentido de equilibrá-la às regras do método de aprendizado formal, já que o principal contato social se dá na escola ou em outro meio de convívio mais amplo do que o familiar.
Identidade x Confusão de Identidade
Nos estudos de Erikson, esta é a fase onde ele desenvolveu mais trabalhos.
Erikson ressalta que o adolescente precisa de segurança frente a todas as transformações – físicas e psicológicas – do período. Essa segurança ele encontra na forma de sua identidade, que foi construída por seu ego em todos os estágios anteriores.
Intimidade x Isolamento
Ao estabelecer uma identidade definitiva e bem fortalecida, o indivíduo estará
pronto para uni-la à identidade de outra pessoa, sem se sentir ameaçado. Esta união caracteriza esta fase. Existe agora a possibilidade de associação com intimidade, parceira e colaboração.
Generatividade x Estagnação
Nesta fase, o indivíduo tem a preocupação com tudo o que pode ser gerado, desde filhos até idéias e produtos. Ele se dedica à geração e ao cuidado com o que gerou, o que é muito visível na transmissão dos valores sociais de pai para filho.
Integridade x desespero
Agora é tempo do ser humano refletir, rever sua vida, o que fez, o que deixou de fazer. Pensa principalmente em termos de ordem e significado de suas realizações.
domingo, 17 de agosto de 2008
Mas afinal, o que é ser adulto?
A nossa nova interdisciplina de Psicologia da vida adulta, inicia os trabalhos fazendo-nos essa pergunta e levando-nos a refletir sobre a vida adulta com as perguntas abaixo:
1. O que é ser adulto?
2. Quais as características do adulto?
3. Quando uma pessoa se torna adulta?
4. Quais são os desafios da vida adulta?
5. Como o adulto aprende?
No Brasil, um indivíduo é considerado maior aos 18 anos, porém se analisarmos com mais calma, veremos que a idade não pode ser o único critério para avaliar o grau de desenvolvimento de um indivíduo. Devemos observar outras dimensões como a maturidade emocional, social, intelectual e física. Para ser considerado adulto, a pessoa já deve ser capaz de aceitar responsabilidades pelas conseqüências dos seus atos. Deve ser capaz de tomar decisões com base em critérios e valores pessoais e até mesmo ter opiniões sem se deixar influenciar por outras pessoas e isso muitas vezes independe da idade. Em nossa sociedade podemos encontrar adolescentes com muito mais maturidade emocional que alguns adultos, ou ainda pessoas que são consideradas adultas pela sua idade e que não tem maturidade suficiente nem para prover o seu próprio sustento. Ao pensar sobre como o adulto aprende, me reportei a vida de aluna-professora que hoje tenho. Como adultos aprendemos com o objetivo de em breve aplicar esses novos conhecimentos. Já passamos por muitas experiências pessoais, emocionais, profissionais que nos diferenciam das crianças. Certamente nossas aprendizagens se tornam muito mais significativas quando podemos relacionar fatos do nosso cotidiano em nossos trabalhos.
1. O que é ser adulto?
2. Quais as características do adulto?
3. Quando uma pessoa se torna adulta?
4. Quais são os desafios da vida adulta?
5. Como o adulto aprende?
No Brasil, um indivíduo é considerado maior aos 18 anos, porém se analisarmos com mais calma, veremos que a idade não pode ser o único critério para avaliar o grau de desenvolvimento de um indivíduo. Devemos observar outras dimensões como a maturidade emocional, social, intelectual e física. Para ser considerado adulto, a pessoa já deve ser capaz de aceitar responsabilidades pelas conseqüências dos seus atos. Deve ser capaz de tomar decisões com base em critérios e valores pessoais e até mesmo ter opiniões sem se deixar influenciar por outras pessoas e isso muitas vezes independe da idade. Em nossa sociedade podemos encontrar adolescentes com muito mais maturidade emocional que alguns adultos, ou ainda pessoas que são consideradas adultas pela sua idade e que não tem maturidade suficiente nem para prover o seu próprio sustento. Ao pensar sobre como o adulto aprende, me reportei a vida de aluna-professora que hoje tenho. Como adultos aprendemos com o objetivo de em breve aplicar esses novos conhecimentos. Já passamos por muitas experiências pessoais, emocionais, profissionais que nos diferenciam das crianças. Certamente nossas aprendizagens se tornam muito mais significativas quando podemos relacionar fatos do nosso cotidiano em nossos trabalhos.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Refletindo sobre o planejamento do tempo
Ao construir minha tabela sobre a utilização do tempo percebi que nem sempre consigo segui-la a risca, pois durante uma semana muitas coisas acontecem e fica difícil ser preciso. Certamente o que corresponde a realidade sem sombra de dúvidas são os horários de trabalho remunerado (40h semanais)e o trabalho doméstico, que parece nunca ter fim. Estou ainda me adequando a administração do meu tempo, principalmente em relação ao PEAD. Passei por um período de adaptação e problemas com provedor, computador novo, modem, Brasil Telecom... Agora acho que já está resolvido, espero que essas dificuldades não façam mais parte da minha rotina. Desde o início do curso fomos alertadas quanto ao planejamento do tempo, mas no dia-a-dia isso foi ficando cada vez mais evidente. Pretendo observar e executar pelo menos quatro horas diárias de atividades relacionadas ao PEAD e poder aproveitar bem o tempo para as demais tarefas.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
2) Que aprendizagens se consolidaram no preparo e realização do workshop?
Neste semestre tivemos muitas aprendizagens significativas para nossa formação como estudantes do PEAD. Para mim, as mais significativas ocorreram na área da Matemática (construção do número, medida, espaço e forma) e em Estudos Sociais (espaço e tempo) já que trabalho com 1º ano do ensino fundamental de 9 anos. Nessas interdisciplinas lemos muitos textos interessantes e principalmente aliar teoria à prática. Ao planejar suas aulas de Estudos Sociais, o professor deve sempre partir da experiência real da criança e jamais deixar de lado os seus conhecimentos, sua bagagem cultural. A escola e o professor, principalmente, devem atuar para a produção de identidades sócio-culturais dos alunos na perspectiva da cidadania, somente desta forma é que o aluno irá reconhecer algumas semelhanças e diferenças no modo de viver dos indivíduos e dos grupos sociais que pertencem ao seu próprio tempo e ao seu espaço. Ele também irá reconhecer a presença de alguns elementos do passado no presente, projetando sua realidade numa dimensão histórica, identificando a participação de diferentes sujeitos, obras e acontecimentos, de outros tempos na sua vida atual. Em matemática, na série com a qual atuo as crianças trazem consigo noções informais sobre numeração, medida, espaço e forma que trazem em sua vida cotidiana, tudo isso servirá de base para as suas primeiras noções de matemática escolares. Nesta fase é preciso utilizar de forma incansável os materiais concretos, instrumentos de medida ou calendários. Realizando estas ações os alunos, cada um a seu ritmo irão absorvendo essas noções onde mais tarde esses materiais concretos deixam de ser necessários. Outro recurso muito interessante para trabalhar matemática é proporcionar ao aluno a resolução de diferentes tipos de problemas. Ao trabalhar com problemas o professor propõe ao aluno a descrição de uma situação onde se procura algo desconhecido, exigindo certa iniciativa onde mais importante do que encontrar a resposta certa é elaborar procedimentos ou caminhos que o levem a encontrar essa resposta. É importante também que o professor apresente problemas variados que possibilitem a vivência de situações que apresentem uma solução ou várias soluções. Para desenvolver tais habilidades é necessário que desde o início da escolaridade, as crianças sejam desafiadas a resolver problemas em situações planejadas para isso. Para concluir as minhas aprendizagens percebi que muitas vezes não dava importância ao tipo de pergunta que meus alunos faziam, ou ainda não dava oportunidade para eles refletirem sobre novas experiências, de buscar significado naquilo que lhes interessava e naquilo que poderia ajudá-los a crescer intelectual e cognitivamente e agora após o os trabalhos do semestre tenho a certeza de que podemos tirar muito proveito dessas perguntas que nos são feitas.
1) Que aprendizagens se consolidaram ao preparar a síntese-reflexão?
Neste semestre vivenciamos o conceito de espaço e tempo em diferentes interdisciplinas, o que nos fez ver que quanto mais integradas elas se apresentarem mais ricas serão as aprendizagens dos nossos alunos. O que aprendi sobre espaço e tempo nesse semestre na interdisciplina Representação do mundo pelos Estudos Sociais ampliou ainda mais o que eu vivenciava e vinha experimentando sobre o assunto com meus alunos. Através dos textos lidos e das sugestões de atividades propostas pude perceber que o espaço, assim como o tempo, pode ser explorado em diferentes áreas do conhecimento sempre partindo da história do aluno, de maneira que ele se sinta inserido. Cabe ao professor valorizar e aproveitar a história de vida do aluno ressaltando o valor da mesma, analisando dados
através de comparações, relatos, análises, partindo sempre da experiência da criança e do meio onde ele vive.
através de comparações, relatos, análises, partindo sempre da experiência da criança e do meio onde ele vive.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Chegamos ao eixo V
Olá colegas estamos de volta ao batente. Estamos agora no quinto semestre, ou seja, na metade do curso... Vamos lá! Neste semestre teremos as seguintes interdisciplinas:
*Seminário Integrador V
*Projeto pedagógico em ação
*Psicologia da vida adulta
*Organização e gestão da escola
*Organização do ensino fundamental.
Um grande abraço e sucesso para todos nós!!!
domingo, 3 de agosto de 2008
Chegamos ao segundo semestre
Avance sempre
Na vida as coisas, às vezes, andam muito devagar.
Mas é importante não parar.
Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso.
Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena.
Pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios.
Continue andando e fazendo.
O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo amanhã ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente.
A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu objetivo, um pouquinho mais você se aproxima dele.
Se você pára completamente é muito mais difícil começar tudo de novo.
Então continue andando e fazendo.
Não desperdice a base que você já construiu.
Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante.
Pode não ser muito mas vai mantê-lo no jogo.
Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado.
Mas, seja, lá o que for, continue. O importante é não parar!!!
Autor desconhecido
Na vida as coisas, às vezes, andam muito devagar.
Mas é importante não parar.
Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso.
Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena.
Pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios.
Continue andando e fazendo.
O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo amanhã ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente.
A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu objetivo, um pouquinho mais você se aproxima dele.
Se você pára completamente é muito mais difícil começar tudo de novo.
Então continue andando e fazendo.
Não desperdice a base que você já construiu.
Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante.
Pode não ser muito mas vai mantê-lo no jogo.
Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado.
Mas, seja, lá o que for, continue. O importante é não parar!!!
Autor desconhecido
terça-feira, 15 de julho de 2008
Desmaio, o que fazer?
Desmaio
Pode ser considerado um leve estado de choque.
Sinais e sintomas
Palidez, enjôo, suor constante, pulso e respiração fracos.
O que fazer
1 - Colocar a vítima em Posição lateral de segurança com as pernas elevadas.
2 - Abaixar a cabeça e realizar leve pressão sobre a nuca.
3 - Desapertar as roupas que estejam apertadas.
4 - Nunca se deve dar de beber a uma pessoa desmaiada! Apenas quando recuperar o conhecimento (quando fôr capaz de segurar o copo por ela própria).
Pode ser considerado um leve estado de choque.
Sinais e sintomas
Palidez, enjôo, suor constante, pulso e respiração fracos.
O que fazer
1 - Colocar a vítima em Posição lateral de segurança com as pernas elevadas.
2 - Abaixar a cabeça e realizar leve pressão sobre a nuca.
3 - Desapertar as roupas que estejam apertadas.
4 - Nunca se deve dar de beber a uma pessoa desmaiada! Apenas quando recuperar o conhecimento (quando fôr capaz de segurar o copo por ela própria).
Parada respiratória, o que fazer?
Parada respiratória
Como detectar:
Observar os sinais graves: Se o peito da vítima não se mexer ou se os lábios, face, língua e unhas ficarem azulados, certamente houve parada respiratória.
Como fazer a respiração artificial ou de socorro:
Afrouxe roupas, desobstrua a circulação do pescoço, peito e cintura. Desobstrua as vias aéreas (boca ou garganta). Coloque a vítima em uma posição correta. Ritmo: 15 respirações por minuto. Observação importante: ficar atento para reiniciar o processo a qualquer momento, caso seja necessário.
Levantar o pescoço com uma das mãos, inclinando a cabeça para trás. Com a mesma mão, puxe o queixo da vítima para cima, impedindo que a língua obstrua a entrada e saída de ar. Coloque a boca sobre a boca. Feche bem as narinas da vítima com o polegar e o indicador. Depois sopre dentro da boca até que o peito se levante e deixe que o indivíduo expire livremente. Repita o processo na freqüência de 12 a 15 vezes por minuto (aproximadamente 1 insuflação de 5 em 5 segundos).
Durante a insuflação deve verificar-se se a caixa tóraxica se eleva indicando nesse caso que a via respiratória se encontra livre.
Em certos casos, por exemplo, na presença de vómitos ou de lesões na cara, a insuflação pode ser praticada através de um lenço ou qualquer pedaço de pano colocado sobre a boca do acidentado.
Se a existência de lesões na cara, ou outros motivos, não permitirem praticar a respiração boca a boca, insuflar-se-á o ar pelo nariz. Neste caso, coloca-se uma mão uma mão sobre a sua fronte para manter a cabeça inclinada para trás, e com a outra tapa-se a abertura bocal. Para não lhe comprimir as asas do nariz, abre-se a sua boca ao máximo.
Quando se suspeitar que existe uma lesão das vértebras cervicais, procura-se fazer com que as vias respiratórias fiquem livres elevando com cuidado o maxilar da vítima, introduzindo-lhe o polegar na boca ou pegando-lhe pelo ângulo do queixo.
Com crianças pequenas
Deitar a criança com o rosto para cima e a cabeça inclinada para trás. Levantar o queixo projetando-o para fora. Evitar que a língua obstrua a passagem de ar. Colocar a boca sobre a boca e o nariz da criança e soprar suavemente até que o pumão dela se encha de ar e o peito se levante. Deixe que ela expire livremente e repita o método com o ritmo de 15 respirações por minuto. Pressione também o estômago para evitar que ele se encha de ar.
Cuidados:
Mantenha a vítima aquecida e afrouxe as roupas dela. Aja imediatamente, sem desanimar. Mantenha a vítima deitada. Não dê líquidos para a vítima inconsciente. Nunca dê bebidas alcoólicas logo após recobrar a consciência. São aconselháveis café ou chá. O transporte da vítima é desaconselhável, a menos que seja possível manter o ritmo da respiração de socorro. A posição precisa ser deitada. Procure um médico e transporte a vítima quando ela se recuperar.
fonte:http://www.primeirossocorros.com/
Como detectar:
Observar os sinais graves: Se o peito da vítima não se mexer ou se os lábios, face, língua e unhas ficarem azulados, certamente houve parada respiratória.
Como fazer a respiração artificial ou de socorro:
Afrouxe roupas, desobstrua a circulação do pescoço, peito e cintura. Desobstrua as vias aéreas (boca ou garganta). Coloque a vítima em uma posição correta. Ritmo: 15 respirações por minuto. Observação importante: ficar atento para reiniciar o processo a qualquer momento, caso seja necessário.
Levantar o pescoço com uma das mãos, inclinando a cabeça para trás. Com a mesma mão, puxe o queixo da vítima para cima, impedindo que a língua obstrua a entrada e saída de ar. Coloque a boca sobre a boca. Feche bem as narinas da vítima com o polegar e o indicador. Depois sopre dentro da boca até que o peito se levante e deixe que o indivíduo expire livremente. Repita o processo na freqüência de 12 a 15 vezes por minuto (aproximadamente 1 insuflação de 5 em 5 segundos).
Durante a insuflação deve verificar-se se a caixa tóraxica se eleva indicando nesse caso que a via respiratória se encontra livre.
Em certos casos, por exemplo, na presença de vómitos ou de lesões na cara, a insuflação pode ser praticada através de um lenço ou qualquer pedaço de pano colocado sobre a boca do acidentado.
Se a existência de lesões na cara, ou outros motivos, não permitirem praticar a respiração boca a boca, insuflar-se-á o ar pelo nariz. Neste caso, coloca-se uma mão uma mão sobre a sua fronte para manter a cabeça inclinada para trás, e com a outra tapa-se a abertura bocal. Para não lhe comprimir as asas do nariz, abre-se a sua boca ao máximo.
Quando se suspeitar que existe uma lesão das vértebras cervicais, procura-se fazer com que as vias respiratórias fiquem livres elevando com cuidado o maxilar da vítima, introduzindo-lhe o polegar na boca ou pegando-lhe pelo ângulo do queixo.
Com crianças pequenas
Deitar a criança com o rosto para cima e a cabeça inclinada para trás. Levantar o queixo projetando-o para fora. Evitar que a língua obstrua a passagem de ar. Colocar a boca sobre a boca e o nariz da criança e soprar suavemente até que o pumão dela se encha de ar e o peito se levante. Deixe que ela expire livremente e repita o método com o ritmo de 15 respirações por minuto. Pressione também o estômago para evitar que ele se encha de ar.
Cuidados:
Mantenha a vítima aquecida e afrouxe as roupas dela. Aja imediatamente, sem desanimar. Mantenha a vítima deitada. Não dê líquidos para a vítima inconsciente. Nunca dê bebidas alcoólicas logo após recobrar a consciência. São aconselháveis café ou chá. O transporte da vítima é desaconselhável, a menos que seja possível manter o ritmo da respiração de socorro. A posição precisa ser deitada. Procure um médico e transporte a vítima quando ela se recuperar.
fonte:http://www.primeirossocorros.com/
Asfixia, o que fazer?
Asfixia
Se o objeto está preso no nariz
1. Peça para que a pessoa respire pela boca.
2. Observe a localização do objeto. Se ele não tiver sido introduzido até o fundo, tente pressionar a base do nariz (no alto, próximo aos olhos) e empurrar o objeto para baixo.
3. Se isso não funcionar ou o objeto estiver alojado no fundo, procure socorro médico. Não tente forçar: você pode machucar a pessoa ou, pior, pressionar o objeto ainda mais para dentro.
Se a pessoa engasgou e respira sem dificuldades
1. Espere a pessoa tossir. A própria pressão do ar pode expulsar a comida para fora.
2. Você pode ajudar a expelir o objeto dando tapas nas costas da pessoa: coloque-se atrás dela e faça a pessoa se curvar para frente. Dê algumas pancadas no alto das costas entre as omoplatas. Cuidado com a força aplicada. No caso de crianças as pancadas deverão ser ligeiras.
3. Uma manobra de compressão também pode ajudar. Coloque-se por trás e junte suas mãos entre a cintura e fim das costelas do engasgado. Aplique pressão rápida e seguidamente.
4. Não tente virar a pessoa de cabeça para baixo para forçar a saída do objeto (uma bala engolida por uma criança, por exemplo). Isso pode piorar o engasgo, especialmente se ocorrer vômito.
Se a pessoa engasgou e não consegue respirar
1. Observe se a vítima começa a sentir falta de ar. Ela ficará desesperada e começará a ficar roxa. Se isso acontecer, o caso é grave, pois o objeto está obstruindo a passagem de ar.
2. Se o objeto for pontiagudo, não se deve fazer nada: apenas procurar socorro médico imediato.
3. Em outro caso, a solução é provocar o vômito, forçando com isso a saída do objeto. Isto é conseguido colocando seu dedo na garganta da vítima.
4. Se isso não funcionar, procure socorro médico imediato.
5. A dificuldade em respirar pode causar parada respiratória e desmaio. Tente fazer a respiração boca-a-boca, que pode forçar a movimentação do objeto e permitir que o ar volte a circular.
fonte: http://www.primeirossocorros.com/
Se o objeto está preso no nariz
1. Peça para que a pessoa respire pela boca.
2. Observe a localização do objeto. Se ele não tiver sido introduzido até o fundo, tente pressionar a base do nariz (no alto, próximo aos olhos) e empurrar o objeto para baixo.
3. Se isso não funcionar ou o objeto estiver alojado no fundo, procure socorro médico. Não tente forçar: você pode machucar a pessoa ou, pior, pressionar o objeto ainda mais para dentro.
Se a pessoa engasgou e respira sem dificuldades
1. Espere a pessoa tossir. A própria pressão do ar pode expulsar a comida para fora.
2. Você pode ajudar a expelir o objeto dando tapas nas costas da pessoa: coloque-se atrás dela e faça a pessoa se curvar para frente. Dê algumas pancadas no alto das costas entre as omoplatas. Cuidado com a força aplicada. No caso de crianças as pancadas deverão ser ligeiras.
3. Uma manobra de compressão também pode ajudar. Coloque-se por trás e junte suas mãos entre a cintura e fim das costelas do engasgado. Aplique pressão rápida e seguidamente.
4. Não tente virar a pessoa de cabeça para baixo para forçar a saída do objeto (uma bala engolida por uma criança, por exemplo). Isso pode piorar o engasgo, especialmente se ocorrer vômito.
Se a pessoa engasgou e não consegue respirar
1. Observe se a vítima começa a sentir falta de ar. Ela ficará desesperada e começará a ficar roxa. Se isso acontecer, o caso é grave, pois o objeto está obstruindo a passagem de ar.
2. Se o objeto for pontiagudo, não se deve fazer nada: apenas procurar socorro médico imediato.
3. Em outro caso, a solução é provocar o vômito, forçando com isso a saída do objeto. Isto é conseguido colocando seu dedo na garganta da vítima.
4. Se isso não funcionar, procure socorro médico imediato.
5. A dificuldade em respirar pode causar parada respiratória e desmaio. Tente fazer a respiração boca-a-boca, que pode forçar a movimentação do objeto e permitir que o ar volte a circular.
fonte: http://www.primeirossocorros.com/
Como salvar um dente
Como resultado de quedas, traumas ou acidentes domésticos, um dente intacto pode cair da boca. Dependendo da ação subseqüente ele pode ser colocado na posição original. Portanto, atenção às orientações importantes nesse caso:
_ Localize o dente.
_ Segure o dente pela coroa e nunca pela raiz.
_ Remova cuidadosamente algum resíduo estranho ao dente lavando-o com soro fisiológico ou água. Observe se existe alguma fratura na raiz.
_ Se possível coloque o dente de volta no alvéolo.
_ Mantenha o dente úmido em um copo com água, soro ou leite de preferência, à temperatura ambiente.
_ Se não houver água disponível, o dente deve ser colocado na boca, junto à bochecha ou embaixo da língua (tomando cuidado para que não seja engolido).
_ Não faça a limpeza do dente, nem escovando vigorosamente, nem usando algum agente de limpeza (sabão, detergente, etc).
_ Procure o dentista imediatamente, de preferência até 30 minutos após o acidente.
O sucesso do reimplante do dente depende das medidas que forem tomadas após o acidente.
Plano Individual de Estudos
Meu plano individual de estudos está dividido em duas partes: a primeira sobre questões que considero importantes para o meu trabalho no PEAD, como utilizar a câmera digital, fazer vídeos... e a segunda sobre os primeiros socorros na escola. Nas próximas postagens irei compartilhar com vocês as minhas descobertas sobre os primeiros socorros na escola.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Por que trabalhar com resolução de problemas?
Por que trabalhar com a resolução de problemas?
Os professores, ao planejarem seu trabalho, selecionando atividades de resolução de problemas, devem esclarecer claramente os objetivos que pretendem atingir... O principal é analisar o potencial do problema no desenvolvimento de capacidades cognitivas, procedimentos e atitudes e na construção de conceitos e aquisição de fatos da Matemática.
(Resolução de problemas: observações a partir do desempenho dos alunos, de Antonio José Lopes et al. - em A educação Matemática em Revista, da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM), ano II, nº. 3, 2º semestre de 1994).
Ao trabalhar com problemas o professor propõe ao aluno a descrição de uma situação onde se procura algo desconhecido, exigindo certa iniciativa onde mais importante do que encontrar a resposta certa é elaborar procedimentos ou caminhos que o levem a encontrar essa resposta. É importante também que o professor apresente problemas variados que possibilitem a vivência de situações que apresentem uma solução ou várias soluções. Para desenvolver tais habilidades é necessário que desde o início da escolaridade, as crianças sejam desafiadas a resolver problemas em situações planejadas para isso.
O fato de o aluno ser estimulado a questionar sua própria resposta, a questionar o problema, a transformar um dado problema numa fonte de novos problemas, evidencia uma concepção de ensino aprendizagem não pela mera reprodução de conhecimentos, mas pela via da ação refletida que constrói conhecimentos. (PCN, Matemática, vol. 3, pág. 45.)
Os professores, ao planejarem seu trabalho, selecionando atividades de resolução de problemas, devem esclarecer claramente os objetivos que pretendem atingir... O principal é analisar o potencial do problema no desenvolvimento de capacidades cognitivas, procedimentos e atitudes e na construção de conceitos e aquisição de fatos da Matemática.
(Resolução de problemas: observações a partir do desempenho dos alunos, de Antonio José Lopes et al. - em A educação Matemática em Revista, da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM), ano II, nº. 3, 2º semestre de 1994).
Ao trabalhar com problemas o professor propõe ao aluno a descrição de uma situação onde se procura algo desconhecido, exigindo certa iniciativa onde mais importante do que encontrar a resposta certa é elaborar procedimentos ou caminhos que o levem a encontrar essa resposta. É importante também que o professor apresente problemas variados que possibilitem a vivência de situações que apresentem uma solução ou várias soluções. Para desenvolver tais habilidades é necessário que desde o início da escolaridade, as crianças sejam desafiadas a resolver problemas em situações planejadas para isso.
O fato de o aluno ser estimulado a questionar sua própria resposta, a questionar o problema, a transformar um dado problema numa fonte de novos problemas, evidencia uma concepção de ensino aprendizagem não pela mera reprodução de conhecimentos, mas pela via da ação refletida que constrói conhecimentos. (PCN, Matemática, vol. 3, pág. 45.)
A importância dos Estudos Sociais
Durante este semestre tivemos a oportunidade de refletir acerca da importância dos Estudos Sociais para os nossos alunos e pude principalmente perceber o quanto nossas aulas enquanto crianças foram diferentes, sendo baseadas em cultuar vultos históricos, decorar datas e nomes da história que não faziam sentido algum. Felizmente pude perceber que estamos trilhando o caminho certo, já que as atividades e textos que nos foram apresentadas são muito parecidos com as quais eu faço com meus alunos.
Refletir sobre a importância do ensino de Estudos Sociais no currículo escolar é de grande valia, já que dentro dessas atividades muitas noções importantes são desenvolvidas nessa trajetória, dentre essas destaco as noções de espaço e tempo.
Os alunos devem sentir-se incluídos no currículo escolar. Devemos começar trabalhando a história da própria criança, das pessoas da sua família, da cidade onde mora... Sentindo-se inseridos nessas histórias eles perceberão que elas se entrelaçam as outras tantas histórias. Identificando-se com o currículo de Estudos Sociais, eles compreenderão a ação de diferentes grupos sociais.
“É fundamental usar exemplos bem simples, da realidade da criança, para não fazer a clássica separação entre a vida do aluno e o saber da escola, fator responsável por tantos desvios e fracassos na educação” (Estudos Sociais Teoria e prática, pág. 12)
Cabe ao professor, perceber que o seu aluno traz conhecimentos e saberes que devem ser levados em consideração no seu planejamento, e que estes conhecimentos serão incluídos na construção de novas aprendizagens.
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domingo, 29 de junho de 2008
A importância das perguntas
Já diz a frase “Educar é ensinar a pensar”, e a melhor forma de fazer o aluno pensar é instigar sua curiosidade. Como diz o texto: “Fazer Perguntas”, extraído do livro “A filosofia na sala de aula” de Mattwew Lipnan, “A maioria dos estudantes são curiosos e intelectualmente vivos". É muito provável que, à medida que vão crescendo, vão pensando e refletindo cada vez menos. Sabemos que na escola ainda o professor é o detentor do saber, ele é que escolhe o que seus alunos devem ou não aprender, o que lhe dá uma certa comodidade, pois estabelecendo desta forma o conteúdo, o educador está preparado para as perguntas que surgirão. Não dando oportunidade ao aluno de refletir sobre novas experiências, de buscar significado naquilo que lhe interessa e naquilo que vai ajudá-lo a crescer intelectual e cognitivamente.
Cabe ao professor incentivá-los a raciocinar, através de questionamentos variados, pois o aluno precisa transitar livremente, pelos seus pensamentos, para compreender as relações externas do seu mundo e do mundo que o cerca. Por isso a necessidade de abrir espaço para perguntas aos nossos alunos, desfiando-os a pensar, construir hipóteses e alimentando seus interesses e curiosidades. Como disse Rubem Alves "É fácil obrigar o aluno a ir à escola. O difícil é
convencê-lo a aprender aquilo que ele não quer aprender".Há muita sabedoria pedagógica nos ditos populares. Como naquele que diz:
"É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencê-la a
beber a água". De fato: se a égua não estiver com sede, ela não beberá
água, por mais que o seu dono a surre... Mas, se estiver com sede, ela,
por vontade própria, tomará a iniciativa de ir até o ribeirão."Todos os homens, enquanto crianças, têm, por
natureza, desejo de conhecer".
Cabe ao professor incentivá-los a raciocinar, através de questionamentos variados, pois o aluno precisa transitar livremente, pelos seus pensamentos, para compreender as relações externas do seu mundo e do mundo que o cerca. Por isso a necessidade de abrir espaço para perguntas aos nossos alunos, desfiando-os a pensar, construir hipóteses e alimentando seus interesses e curiosidades. Como disse Rubem Alves "É fácil obrigar o aluno a ir à escola. O difícil é
convencê-lo a aprender aquilo que ele não quer aprender".Há muita sabedoria pedagógica nos ditos populares. Como naquele que diz:
"É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencê-la a
beber a água". De fato: se a égua não estiver com sede, ela não beberá
água, por mais que o seu dono a surre... Mas, se estiver com sede, ela,
por vontade própria, tomará a iniciativa de ir até o ribeirão."Todos os homens, enquanto crianças, têm, por
natureza, desejo de conhecer".
domingo, 27 de abril de 2008
Pensando sobre as 4 operações
Sem que nós percebemos, muito antes da vida escolar, as crianças já apresentam um conhecimento sobre as 4 operações. Elas já fazem uso delas sem que saibam, como por exemplo, ao dividir balas com amigos ou ao ver quantos dias faltam para fazer aniversário...Quando já estão apropriados dessa noção de número, nossos alunos já têm condições de realizar atividades que envolvam idéias de adição e subtração. A construção de fatos básicos dessas operações é indicada por meio da decomposição do número em partes. Realizando simultaneamente a ação de separar e juntar, o aluno poderá desenvolver a reversibilidade de pensamento, essencial para o estudo das operações e suas propriedades. A multiplicação por exemplo, pode ser trabalhada por meio da sua idéia mais simples, a adição de parcelas iguais e a divisão pode ser trabalhada por meio da idéia da distribuição em partes iguais.
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quarta-feira, 23 de abril de 2008
Como anda sua saúde?
Li a matéria REMÉDIOS PARA O PROFESSOR E A EDUCAÇÃO da revista Nova Escola do mês de abril e achei muito interessante. Sugiro que todos que puderem ter acesso leiam, pois ela fala o que muitos de nós estamos sentindo no nosso cotidiano e às vezes nem percebemos que os problemas com estreesse e dores musculares, está nos mesmos fatores que garantem um ensino de qualidade. Confira!http://revistaescola.abril.com.br/home/
domingo, 13 de abril de 2008
Concepções do fazer docente no ensino de Estudos Sociais
Ao planejar o ensino de Estudos sociais o professor deve ter bem claro quais são os objetivos que ele deseja atingir e principalmente estar consciente de que devemos planejar efetivamente este ensino como impulsionador da prática pedagógica. Através destes objetivos o aluno deverá aprender conteúdos específicos, relacionados aos acontecimentos sociais, históricos e culturais, não esquecendo de contextualizar as suas vivências, partindo de suas experiências e saberes, para que se concretizem as intenções iniciais do professor.
Os alunos tomam conhecimento destas relações quando percebem que elas ocorrem nos grupos em que estão inseridos, como família, escola, bairro... Junto a estes objetivos formulados é necessário que os alunos construam noções de tempo e de espaço, relacionando diferentes períodos históricos, identificando as mudanças e as permanências que ocorrem em um determinado tempo e espaço entre outros.
Estas ações servem como base para inúmeras reflexões onde os alunos possam participar da sua própria aprendizagem, cabendo ao professor propor atividades onde o estes alunos possam buscar um olhar crítico sobre a realidade social em que estão inseridos, exercendo assim o seu pleno direito da cidadania.
Com esta abordagem, os conteúdos de Estudos Sociais não passam a ser o centro das atenções e sim os instrumentos para a construção dos próprios conhecimentos pelos alunos. Desta forma, estes conceitos deixam de ser fórmulas prontas, passando a ser construções dos alunos, que exigem reflexão do processo de aquisição dos mesmos.
Para obter sucesso no ensino de Estudos Sociais o professor deverá manter em seu planejamento uma postura interdisciplinar. Suas aulas devem ser permeadas por informações sobre a realidade social dos seus alunos, para que a partir dos seus conhecimentos e vivências eles se sintam agentes da própria história, refletindo sobre valores como justiça social, dignidade, respeito às diferenças, envolvendo-se em projetos que não tenham como objetivo principal a decoreba de conceitos e sim a compreensão ou até mesmo a intervenção na realidade social em que estão inseridos.
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sábado, 5 de abril de 2008
Matemática na vida
Ao rever minhas memórias em relação a aprendizagem da matemática em minha vida pude perceber porque não gostava da matemática. Acredito, que este sentimento tenha se gerado por aprendizagens que não tinham para mim nenhum significado, cujos objetivos eram realizar tarefas definidas pelo professor, sem levar em consideração as minhas idéias, meus conhecimentos prévios ou simplesmente ignorar a utilização de materiais concretos.
Cabe então ao professor, oportunizar diferentes objetos (reais, virtuais, desenhos) onde os alunos possam conhecê-los e operar com suas propriedades, utilizando recursos como resolução de problemas, por meio das TICS e de jogos lúdicos para que a matemática tenha um sentido no nosso dia-a-dia, despertando o prazer em realizá-las.
O conhecimento da matemática tem um papel relevante na capacidade de resolver problemas, tomar decisões, criticar e avaliar soluções.
A matemática deve então ser apresentada como um instrumento útil no cotidiano do aluno e no aprendizado de outras ciências e da própria matemática, auxiliando-o a enfrentar os desafios do mundo atual, como um cidadão participativo, reflexivo e autônomo, conhecedor dos seus direitos e deveres.
"Quando a capacidade de refletir é deixada de lado na prática educacional, o que se produz é um indivíduo incapaz de raciocinar logicamente, que não poderá evidentemente refletir de maneira crítica e autônoma".
(PCN, Matemática, pág. 27.)
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domingo, 30 de março de 2008
Reflexão avaliativa das aprendizagens - Eixo III
O terceiro semestre foi bastante desafiador, do início ao fim. Tivemos a oportunidade de aliar a teoria que nos era oferecida a prática docente diária e principalmente refletir sobre o nosso trabalho em sala de aula.Percebi o quanto a faculdade tem nos desacomodaddo, visto que pudemos analisar algumas ações qua julgávamos corretas ou não. O semestre foi muito interessante no sentido de proporcionar a troca de experiência com as colegas nos dando um vasto banco de idéias para nossas aulas e até mesmo para poder conhecer os diferentes ambientes escolares onde estão nossos colegas. Em cada interdisciplina pudemos ver que era possível contextualizá-las e o quanto isto poderia ser uma grande ferramenta de aprendizagem para os nossos alunos. Tenho certeza de que quando for realizar uma brincadeira com meus alunos poderei argumentar aos pais a importância daquela brincadeira e o porquê do lúdico fazer parte das minhas aulas. Também terei muito prazer em refletir com os alunos ao observar e conhecer obras de arte, ou ainda permitir que eles elaborem seus conflitos internos através dos contos de fadas. Para finalizar o ano de 2007 fiz meu trabalho da interdisciplina de música com minha turma e como atividade de fechamento da unidade Natal recebemos a confirmação que o Papa Noel viria presentear a turma, coisa que eu jamais teria feito sem o empurrãozinho deste trabalho. O retorno foi muito significativo como professora-aluna.
Preparação e apresentação oral:
Durante a elaboração da síntese das aprendizagens pude perceber que tinha aprendido várias coisas importantes e que faltaria tempo na minha apresentação oral para falar de tudo. Quando nos foi dito o tempo de apresentação parecia uma eternidade, mas no fim vimos que este tempo foi pouco. Fiz a minha apresentação oral com a ajuda de slides, uma prática que utilizei pela primeira vez, sendo que no semestre anterior apresentei meu trabalho final com a ajuda de lâminas.Enfim, acredito que pudemos partilhar de muitas atividades interessantes e cada vez estarmos mais convencidos de que nossos trabalhos no PEAD têm propósitos bastante sólidos com os quais estamos nos qualificando para que os nossos alunos tenham prazer em estar na escola.
Preparação e apresentação oral:
Durante a elaboração da síntese das aprendizagens pude perceber que tinha aprendido várias coisas importantes e que faltaria tempo na minha apresentação oral para falar de tudo. Quando nos foi dito o tempo de apresentação parecia uma eternidade, mas no fim vimos que este tempo foi pouco. Fiz a minha apresentação oral com a ajuda de slides, uma prática que utilizei pela primeira vez, sendo que no semestre anterior apresentei meu trabalho final com a ajuda de lâminas.Enfim, acredito que pudemos partilhar de muitas atividades interessantes e cada vez estarmos mais convencidos de que nossos trabalhos no PEAD têm propósitos bastante sólidos com os quais estamos nos qualificando para que os nossos alunos tenham prazer em estar na escola.
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Sala de aula é lugar de brincar?
Ao analisar o lúdico no passado verificamos que ele não era valorizado como deveria ser e passamos a entender o porquê da dificuldade dos professores da atualidade em transformar as salas de aula em lugar de brincar. Somos frutos de uma geração onde só se ouvia: “Não mexe que estraga!”, “Olhe com os olhos e não com as mãos!”. Viemos de uma escola castradora onde brincar era raridade e as aulas de Educação Física eram voltadas para formar atletas em corridas e interséries intermináveis. Como disse Carlos Drumond de Andrade, “Brincar com as crianças não é perder tempo, é ganhá-lo”. Se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem.” Cabe a nós, professores da atualidade escrever um novo capítulo na história da Educação. Qual o papel do professor então? Cabe ao professor perceber que brincando a criança desenvolve a imaginação e o raciocínio, propiciando o exercício da função representativa, da cognição como um todo. Brincando a criança constrói o seu mundo. Ele deve estar convencido da importância do brincar para a aprendizagem, o que não é simples, pois muitos educadores ainda buscam sua identidade na oposição entre brincar e estudar, acreditando que ludicidade e aprendizagem tem que andar separadas. O brincar na escola não significa negligenciar a responsabilidade sobre o ensino, a aprendizagem e o desenvolvimento. Infelizmente, o que ainda se vê é que só se brinca na escola se der tempo, ou na hora do recreio e quanto mais a as séries vão avançando, menos a ludicidade se faz presente. Muitos professores alegam falta de materiais pedagógicos para este fim, mas será este o motivo? Integrar a ludicidade com aprendizagem não é tarefa fácil. Muitos professores simpatizam com a idéia, mas, poucos têm coragem de encarar o desafio, pois é necessário haver uma maior desacomodação. Para quem assiste de fora, uma aula onde a ludicidade se faz presente pode imaginar que esta aula não passa de uma grande perda de tempo. Certamente é uma aula que dá mais trabalho, mas se o professor estiver ciente do seu objetivo para tais atividades, ela será um sucesso e poderá contagiar os pais dos alunos e seus demais colegas. É necessário também que haja uma reformulação nos cursos de Magistério para que formem professores capazes de transformar a escola numa oficina de ludicidade onde o aluno tenha prazer em aprender e estar ali, se tornando um adulto mais feliz que também se permita brincar.
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