domingo, 20 de dezembro de 2009
A postura ética do professor frente à avaliação
O professor deve se comportar com um orientador, levando sempre em conta que o aluno está em processo de aprendizagem e que ele precisa construir com seu aluno o caminho a ser seguido e auxiliá-lo sempre que possível nesse processo. O professor deve estar em constante avaliação, ela deve se fazer presente durante todo o processo e não somente no final. A aprendizagem envolve muitos aspectos, desde os cognitivos até mesmo afetivos, familiares que influenciam diretamente na aprendizagem.
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Papel reducionista da avaliação
A avaliação assume papel reducionista quando acontece em momentos programados do ano letivo, como se fosse um episódio a parte, não fosse uma continuidade de todo o processo escolar. Sendo assim, fica reduzida a momentos pré-estabelecidos sem fazer qualquer conexão como o processo educativo. Outro ponto é levar em consideração somente aquilo que o aluno memorizou, ou seja, uma simples transmissão daquilo que decorou para o papel, sem demonstrar ter criado algo novo ou desenvolvido uma aprendizagem significativa. Também a utilização de um só instrumento de avaliação, aplicar apenas provas, empobrecendo o processo e sendo impossível ter uma visão clara sobre o quanto o aluno aprendeu. Por fim quando esta avaliação é feita como o final de uma etapa, visando classificar este aluno, sem levar em conta o caminho percorrido até ali. Sendo assim a avaliação não causa crescimento, nem aprendizagem nos alunos, pois não considera os resultados paralelos.
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Avaliação “classificatória” e “mediadora”
A avaliação classificatória avalia todos os alunos de uma mesma forma, igualmente, com se todos os envolvidos no processo pensassem e se comportassem da mesma maneira, não levando em consideração o desenvolvimento integral do aluno ou suas demais habilidades. Este tipo de avaliação leva a fragmentação da aprendizagem, não faz uma inter-relação entre conteúdos ou disciplinas, e nem demonstra o trabalho do professor. Já a avaliação mediadora, prioriza todo o processo, pois é um dos elementos de ensino e aprendizagem, por isso é realizada de forma integrada e coerente com o processo como um todo. Respeitando o tempo de cada um, o professor assume a responsabilidade junto com o educando e a união dos dois fortalece o desenvolvimento do aluno.
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O modelo Freireano de alfabetização emancipadora
Paulo Freire desde seus primeiros escritos sempre se preocupou com o tema alfabetização como projeto político emancipador desenvolvendo o conteúdo de suas idéias dentro de uma pedagogia concreta e prática. Dessa forma a alfabetização não pode ser meramente uma habilidade técnica a ser adquirida e sim como um fundamento necessário à ação cultural para a liberdade. Assim, homens e mulheres afirmam seu direito e responsabilidade não apenas de ler, compreender e transformar suas experiências, mas, de reconstruir sua relação com a sociedade mais ampla. O tema alfabetização e poder não começa e termina com o processo de aprender a ler e escrever criticamente, mas com o fato da existência de cada um como parte de uma prática historicamente construída no interior de relações especificas do poder. Para Freire, a alfabetização é parte do processo pelo qual alguém se torna autocrítico, e ao nomear a própria experiência o aluno é capaz de ler o mundo e compreender a natureza política dos limites bem como das possibilidades que caracterizam a sociedade mais ampla. Segundo ele, a linguagem e o poder estão entrelaçados e proporcionam uma dimensão fundamental da ação humana e da transformação social.
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Alfabetizando hoje
O professor alfabetizador de hoje, precisa perceber que não existem receitas prontas quando se trata da alfabetização, ele precisa ter o bom senso profissional e procurar maneiras de alfabetizar sempre levando em consideração a leitura de mundo que a criança traz consigo.
Segundo a professora Iole Maria Faviero Trindade, o ingresso no ensino fundamental aos 6 anos tem oportunizado a produção de um método marcado pela alquimia de vários estudos (psicogênese da língua escrita, letramento, consciência fonológica, método fônico) . É preciso que o professor tenha o bom senso de utilizar o que for mais compatível com sua turma, sem esquecer jamais de que o modo de vida, as experiências trazidas na bagagem cultural precisam necessariamente fazer parte do seu planejamento diário.
Segundo a professora Iole Maria Faviero Trindade, o ingresso no ensino fundamental aos 6 anos tem oportunizado a produção de um método marcado pela alquimia de vários estudos (psicogênese da língua escrita, letramento, consciência fonológica, método fônico) . É preciso que o professor tenha o bom senso de utilizar o que for mais compatível com sua turma, sem esquecer jamais de que o modo de vida, as experiências trazidas na bagagem cultural precisam necessariamente fazer parte do seu planejamento diário.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Identidade surda
É possível perceber ao longo da história que as minorias precisam trilhar caminho árduo na luta pelos seus direitos. Isso não foi diferente com os surdos que precisam até os dias de hoje lutar intensamente para mostrar que são cidadãos, capazes de atuar na sociedade. Temos uma sociedade extremamente preconceituosa, onde a educação nasceu nas classes mais favorecidas para ditar o certo e o errado, onde são construídas leis que são impostas a toda a sociedade. É preciso que se reconheçam os surdos se reconheçam como diferentes não como deficientes e inferiores aos ouvintes.As possibilidades de mudança além da educação bilíngüe, nas propostas de ensino para surdos podem desenvolver-se de maneira satisfatória com a presença de um professor surdo na sala de aula, pois além da comunicação, eles possuem identidade surda, o que facilita a comunicação e reforça o modelo de adulto-surdo, que além representar um líder pode representar uma perspectiva para seu futuro. É preciso que se reconheçam como diferentes não como deficientes e inferiores aos ouvintes.
Alfabetização e Letramento
“Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita.” (SOARES, 1998, p. 22).
Durante muito tempo, pensava-se que ser alfabetizado era conhecer as letras do alfabeto. Hoje sabemos que o conhecimento das letras não é suficiente para ser competente no uso da língua escrita. Sendo assim, é preciso que a escola repense qual é o seu verdadeiro papel.
Não apenas fazer com que o indivíduo permaneça na escola por mais tempo, e sim dar mais qualidade a esse tempo de permanência dentro do ambiente escolar.O letramento possibilita que o indivíduo modifique as suas condições iniciais, sob os aspectos: social, cultural e cognitivo.
As escolas devem começar a valorizar as diferentes formas de letramento e não restringi-la somente aos bancos escolares, pois não é somente a escola a responsável pela construção do conhecimento dos indivíduos, mas sim todo o contexto em que ele está inserido. É preciso que a escola aproveite essas experiências e não a desqualifique pois ela pode ser uma grande aliada à aprendizagem.
Durante muito tempo, pensava-se que ser alfabetizado era conhecer as letras do alfabeto. Hoje sabemos que o conhecimento das letras não é suficiente para ser competente no uso da língua escrita. Sendo assim, é preciso que a escola repense qual é o seu verdadeiro papel.
Não apenas fazer com que o indivíduo permaneça na escola por mais tempo, e sim dar mais qualidade a esse tempo de permanência dentro do ambiente escolar.O letramento possibilita que o indivíduo modifique as suas condições iniciais, sob os aspectos: social, cultural e cognitivo.
As escolas devem começar a valorizar as diferentes formas de letramento e não restringi-la somente aos bancos escolares, pois não é somente a escola a responsável pela construção do conhecimento dos indivíduos, mas sim todo o contexto em que ele está inserido. É preciso que a escola aproveite essas experiências e não a desqualifique pois ela pode ser uma grande aliada à aprendizagem.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Olhares sobre a experiência docente
Na interdisciplina de Linguagem pudemos juntar a teoria a prática ao apresentar um planejamento de aula. Como foi tranquilo falar daquilo que se faz diariamente. Utilizei com minha turma o mesmo planejamento que descrevi durante o trabalho e enquanto escrevia pude visualizar meus alunos fazendo aquelas atividades. Como trabalhei com a reciclagem do lixo e o seu reaproveitamento, utilizei algumas atividades práticas que ainda estão sendo utilizadas mesmo após o término do trabalho, mostrando que o trabalho foi significativo, agora que estamos estudando sobre o Natal, por exemplo estamos utilizando materiais recicláveis na decoração.Em breve estarei postando algumas fotos deste trabalho.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Avaliação, como devemos fazer?
Acredito que o tema avaliação em educação, apesar de ser muito batido ainda temos muito o que aprender,o professor deve manter um postura ética frente à avaliação. O professor deve se comportar com um orientador, levando sempre em conta que o aluno está em processo de aprendizagem e que ele precisa construir junto com ele o caminho a ser seguido e auxiliá-lo sempre que possível nesse processo. O professor deve estar em constante avaliação, ela deve se fazer presente durante todo o processo e não somente no final. A aprendizagem envolve muitos aspectos, desde os cognitivos até mesmo afetivos que influenciam diretamente na aprendizagem.O aluno também deve paraticar o exercício da auto avaliação, que o ajudará a compreender o processo avaliativo.
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Poster do grupo 10
Conforme sugestão da Celi, gostaria de compartilhar o pôster do grupo 10 que fizemos na interdisciplina EJA.
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domingo, 6 de dezembro de 2009
EJA - Apresentação do poster
Muito rica a experiência que tivemos na aula presencial de EJA. Cada grupo abordou de uma forma diferente o mesmo tema apresentando uma variedade de informações sobre os nossos jovens e adultos do EJA. Esses alunos são em sua grande maioria pessoas que vivem em situação bem difícil, foram excluídos da escola em algum momento de suas vidas e ainda buscam algum tipo de aprendizagem. Como os colegas colocaram muito bem nas apresentações, a escola tem que estar atenta a que tipo de conhecimentos esse aluno busca. O professor que trabalha com EJA precisa estar atento à problemática que envolve este aluno, que traz na bagagem problemas familiares e profissionais, e desenvolva atividades que venham ao encontro de seus interesses e necessidades.É importante que o aluno da EJA seja tratado como cidadão adulto, cumpridor de seus deveres que está em busca de aprendizagens e qualificação profissional. Segundo Marta Kohl de Oliveira, “O adulto com quem se trabalha na EJA tem um perfil distinto de outros adultos: ele é o migrante que chega às metrópoles vindo de regiões empobrecidas...” Concordo com a autora que estes jovens e adultos são sujeitos excluídos da escola, pois não tiveram acesso a escolarização enquanto crianças, ou tiveram déficits de aprendizagem e como consequência não conseguem avançar profissionalmente, afetando sua auto-estima e até mesmo sua vida social. Essa interdisciplina me contagiou antes eu nunca havia tido contato com EJA, hoje já penso na possibilidade de trabalhar com esses alunos. Parabéns aos colegas pelas trocas feitas!
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Aprendendo Libras
Segundo a Profª.drª. Nídia Limeira de Sá, “Os surdos constituem grupos sociais que têm interesses, objetivos, lutas e direitos em comum, mas, sendo um grupo social, como outro qualquer, dentro de sua própria configuração, acontecem tensões semelhantemente verificadas em outros grupos". Trabalho na área da educação há dezoito anos e nesse tempo nunca trabalhei com um aluno surdo e também não convivo com uma pessoa surda. Este vem a ser o primeiro contato efetivo que estou tendo com Libras. Na aula presencial já percebi que cometia um engano ao utilizar o termo “linguagem brasileira de sinais” e o correto é língua, ficava também sem jeito ao dizer “surdo”, sempre me referi a eles como deficientes auditivos, agora entendo que esse termo é criticado, pois ele fica visto como portador de uma patologia localizada, uma deficiência que precisa ser tratada.
Para conversar com uma pessoa surda entendo agora que é preciso olhar diretamente nos seus olhos, evitando estar de lado ou de costas para que ele possa fazer a visualização dos lábios, falar de maneira clara, com ritmo e tom de voz normais, não basta apenas conhecer o alfabeto manual, é preciso observar os sinais como a combinação do movimento das mãos com um determinado formato num determinado lugar, podendo este lugar, ser uma parte do corpo ou um espaço em frente ao corpo.
Para conversar com uma pessoa surda entendo agora que é preciso olhar diretamente nos seus olhos, evitando estar de lado ou de costas para que ele possa fazer a visualização dos lábios, falar de maneira clara, com ritmo e tom de voz normais, não basta apenas conhecer o alfabeto manual, é preciso observar os sinais como a combinação do movimento das mãos com um determinado formato num determinado lugar, podendo este lugar, ser uma parte do corpo ou um espaço em frente ao corpo.
Trabalhando com projetos
O trabalho por Projetos pode trazer muitos aspectos positivos assim como desafiadores, principalmente em relação a autoria. Esse tipo de trabalho não mais depende do professor ou de conhecimentos adquiridos por outras pessoas e listados em livros. Para trabalhar por Projetos o professor terá muito mais trabalho, pois suas aulas terão que ser mais dinâmicas, flexíveis e os conteúdos escolares mais abertos, onde a interdisciplinaridade se faça presente, exigindo um corpo docente bem comprometido e sintonizado. A forma de construir e apresentar os projetos vai exigir também um aluno mais autônomo, que busca suas informações e também utiliza suas vivências na construção de novos conhecimentos. O respeito ao trabalho dos colegas e o seu ponto de vista serão de extrema importância e deverão fazer parte do trabalho.
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Jovens e adultos, sujeitos da aprendizagem
Ao analisarmos os jovens e adultos como sujeitos da aprendizagem precisamos observar alguns conceitos importantes. Basicamente, esses alunos não são apenas “não crianças” e sim adultos ou jovens com uma caminhada em relação à aprendizagem independente ou não da cultura escolar. Este aluno traz consigo algumas peculiaridades comuns a sua maioria, são provenientes de zona rural que vem para a cidade em busca de trabalho e melhores condições de vida, são filhos de pais pobres e trabalhadores pouco qualificados. O aluno jovem, está inserido em uma vivência mais urbana, normalmente está envolvido em atividades de trabalho e lazer mais relacionados com a sociedade letrada, escolarizada.
Estes alunos encontram muitas dificuldades em sala de aula e no cotidiano de suas vidas. Ele já está inserido no mercado de trabalho e das relações pessoais de um modo diferente das crianças e dos adolescentes. Traz consigo uma história de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas. Isso faz com que ele traga diferentes habilidades ou dificuldades e maior capacidade de reflexão sobre seu próprio processo de aprendizagem.
Cabe a escola perceber que se seu currículo não estiver incluindo seus sujeitos da aprendizagem ele não terá valor. A escola voltada para a formação de jovens e adultos precisa levar em conta que encontra um ambiente de confronto cultural muito rico em singularidades e deve valorizar o que esse aluno já tem uma bagagem cultural. É preciso que eles se encontrem dentro dos textos, das falas, das narrativas, para que aprendizagens tenham sentido que façam parte de suas vidas. Pois como disse o mestre Paulo Freire:
“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos sempre.”
Estes alunos encontram muitas dificuldades em sala de aula e no cotidiano de suas vidas. Ele já está inserido no mercado de trabalho e das relações pessoais de um modo diferente das crianças e dos adolescentes. Traz consigo uma história de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas. Isso faz com que ele traga diferentes habilidades ou dificuldades e maior capacidade de reflexão sobre seu próprio processo de aprendizagem.
Cabe a escola perceber que se seu currículo não estiver incluindo seus sujeitos da aprendizagem ele não terá valor. A escola voltada para a formação de jovens e adultos precisa levar em conta que encontra um ambiente de confronto cultural muito rico em singularidades e deve valorizar o que esse aluno já tem uma bagagem cultural. É preciso que eles se encontrem dentro dos textos, das falas, das narrativas, para que aprendizagens tenham sentido que façam parte de suas vidas. Pois como disse o mestre Paulo Freire:
“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos sempre.”
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Taylorismo e Fordismo X Educação
Na interdisciplina de Didática fomos convidados a ler sobre fordismo e taylorismo e fazer uma relação com os processos de fragmentação dos processos de produção e a cultura escolar. Com a revolução nos meios de produção, por muito tempo não se fez mais necessário um funcionário que soubesse todo o processo de produção de determinados produtos e sim, que desempenhasse atividades menos complexas, que até mesmo pudesse operar ou ser substituídos por máquinas em algumas funções. Atividades estas que não necessitvam de muita qualificação gerando uma imensa massa de manobra que não se posicionava, sendo desapropriada de seus conhecimentos podendo facilmente ser substituída, assim como uma peça de reposição. Fiquei refletindo sobre como a escola ainda colabora para a criação desse tipo de funcionário para o mercado de trabalho. Será que estamos deixando espaço para os nossos alunos pensarem ou estamos apenas realizando atividades mecânicas de memorização, “decorebas”, atividades sem nexo e descontextualizadas?
Alunos assim, perderão sua autonomia e independência. É preciso que haja um movimento pedagógico a favor da globalização e interdisciplinaridade, onde nossos alunos saiam da escola para o mercado de trabalho com um olhar mais crítico, onde os professores não estejam apenas preocupados com “dar conta dos conteúdos” em tempo hábil. A escola deve ser um espaço para a aquisição de conhecimentos, que permitam o desenvolvimento das competências requeridas para a inclusão na vida social e produtiva.Pense nisso...
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terça-feira, 8 de setembro de 2009
Educação de Jovens e Adultos
Olá pessoal, lendo um pouco sobre o assunto e percebi que os alunosa da EJA tem que ter assim como nós muita força de vontade para ir as aulas após uma longa jornada de trabalho. É preciso que a prática pedagógica leve em consideraçãoque o aluno adulto apresenta muitas vezes uma auto imagem negativa, e até mesmo a crença na vocação apenas para tarefas e funções "desqualificadas" nos segmentos de mercado. Nem sempre esses alunos têm o apoio que merecem por parte dos seus empregadores, que visam apenas o lucro da empresa e muitas vezes exigem mais que o turno de 8 horas, assim, muitos acabam deixando de ir a aula por medo de perder o emprego.
É necessário que haja valorização por parte dos empregadores e a consciência de que só terão melhores profissionais oportunizando que estes busquem a qualificação.
É necessário que haja valorização por parte dos empregadores e a consciência de que só terão melhores profissionais oportunizando que estes busquem a qualificação.
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Educação de Jovens e Adultos no Brasil
2009/2... sétimo semestre!
Olá colegas, após um longo período de descanso estamos de volta as atividades do PEAD. Teremos mais cinco interdisciplinas e muito trabalho pela frente! Já começamos a visualizar o estágio e o TCC. As expectativas são muitas, espero que ninguém mais desista... Vamos unir nossas forças, respirar fundo e trabalhar!!! Beijos a família PEAD.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Sucesso do workshop de apresentação
Hoje fizemos a apresentação do workshop do semestre. Foi muito bom assistir o trabalho das colegas e poder ver como cada uma abordou a sua maneira, as interdisciplinas estudadas. O melhor de tudo foi poder ver o crescimento individual de cada uma. Todas apresentaram um bom trabalho, demonstraram segurança nas apresentações, boa capacidade de síntese. O papel da professora e tutora foi de qualidade, nos deixando bem a vontade, transmitido segurança. Estamos de parabéns!!!
sábado, 4 de julho de 2009
Comparando os filmes assistidos
Durante este semestre assistimos dois filmes, o primeiro foi o Clube do imperador, sobre o qual já falei anteriormente e o último foi Entre os muros da escola.
Os dois filmes, embora tratem de realidades diferentes, um sobre uma escola pública atual e o outro sobre uma escola privada de décadas passadas, trazem a tona temas que fazem parte do cotidiano escolar atual. Os dois enredos mostram conflitos morais e éticos, vivenciados pelos professores, que objetivam o melhor para seus alunos, cada um a seu modo.
Os dois filmes tratam de assuntos delicados mas em comum é possivel perceber a tentativa dos professores de buscar valorizar em seus alunos suas qualidades individuais, querendo mostrar a eles o caminho mais correto a seguir.
Durante esse semestre tivemos a oportunidade de refletir sobre como anda a relação professor-aluno, a disciplina, a ética e a aprendizagem. Assim como François e seus colegas professores, a cada ano criamos expectativas quanto aos nossos novos alunos, suas experiências, suas aprendizagens, suas famílias... Sempre sonhamos e desejamos que nossa turma tenha bom comportamento e principalmente vontade de aprender. Logo nos damos conta, que assim como o professor francês estamos inseridos em um difícil contexto social que embora não desejamos, acaba entrando nas nossas aulas.
Mesmo que nós procuremos dar o melhor de nós mesmos nem sempre alcançamos bons resultados. Temos em sala de aula diferentes culturas e atitudes que se confrontam, e até mesmo o comportamento dos nossos alunos coloca em risco o nosso entusiasmo com o trabalho.
Os dois filmes, embora tratem de realidades diferentes, um sobre uma escola pública atual e o outro sobre uma escola privada de décadas passadas, trazem a tona temas que fazem parte do cotidiano escolar atual. Os dois enredos mostram conflitos morais e éticos, vivenciados pelos professores, que objetivam o melhor para seus alunos, cada um a seu modo.
Os dois filmes tratam de assuntos delicados mas em comum é possivel perceber a tentativa dos professores de buscar valorizar em seus alunos suas qualidades individuais, querendo mostrar a eles o caminho mais correto a seguir.
Durante esse semestre tivemos a oportunidade de refletir sobre como anda a relação professor-aluno, a disciplina, a ética e a aprendizagem. Assim como François e seus colegas professores, a cada ano criamos expectativas quanto aos nossos novos alunos, suas experiências, suas aprendizagens, suas famílias... Sempre sonhamos e desejamos que nossa turma tenha bom comportamento e principalmente vontade de aprender. Logo nos damos conta, que assim como o professor francês estamos inseridos em um difícil contexto social que embora não desejamos, acaba entrando nas nossas aulas.
Mesmo que nós procuremos dar o melhor de nós mesmos nem sempre alcançamos bons resultados. Temos em sala de aula diferentes culturas e atitudes que se confrontam, e até mesmo o comportamento dos nossos alunos coloca em risco o nosso entusiasmo com o trabalho.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
O que é a Lei de Gérson?
Na interdisciplina de Filosofia fizemos um trabalho em duplas onde enviamos e recebemos perguntas a uma colega. Ainda não tínhamos feito esse tipo de trabalho, foi bem interessante! Quando recebi o comentário do tutor a respeito do trabalho, ele me sugeriu que eu explicasse o significado do seguinte trecho: “Temos a obrigação de levar a sala de aula notícias do que fazem nossos políticos, por exemplo, ou ainda fazer questioná-los sobre hábitos do brasileiro como a lei de Gérson, trazendo exemplos práticos de suas vivências”. Quando escrevi, eu me referi ao péssimo hábito de alguns brasileiros em seguir a Lei de Gérson em que a pessoa que "gosta de levar vantagem em tudo", no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em benefício próprio, sem se importar com questões éticas ou morais. Fui então pesquisar a origem desse termo e achei interessante divulgar já que muitas pessoas não conhecem o seu significado:
A origem da Lei de Gérson
Gérson de Oliveira Nunes foi um dos melhores meio-campistas de toda a história do futebol brasileiro e teve participação fundamental na conquista da Copa do Mundo de 1970. No entanto, terá seu nome imortalizado não apenas por suas contribuições esportivas, mas também por ter batizado uma das poucas leis que são regiamente respeitadas no Brasil.
A malandragem, a esperteza e o tão propagado "jeitinho brasileiro" ganharam seu enunciado definitivo graças a uma frase que Gérson pronunciou em uma propaganda de televisão veiculada em 1976, para os cigarros Vila Rica. No comercial, o ex-armador do São Paulo discorre sobre várias vantagens do cigarro que anunciava: "É gostoso, suave e não irrita a garganta". Para arrematar sua argumentação em prol da marca, Gérson questiona: "Por que pagar mais caro se o Vila me dá tudo aquilo que eu quero de um bom cigarro?". Em seguida, com um sorriso malicioso, diz a infame frase que, descontextualizada, tornou-se o bordão definitivo da terra dos espertalhões, das propinas e da generalizada falta de ética neste país: "Gosto de levar vantagem em tudo, certo?
Até hoje Gérson é injustamente penitenciado por ter estrelado uma campanha publicitária que, involuntariamente ou não, captou uma essência básica do imaginário coletivo nacional.
A origem da Lei de Gérson
Gérson de Oliveira Nunes foi um dos melhores meio-campistas de toda a história do futebol brasileiro e teve participação fundamental na conquista da Copa do Mundo de 1970. No entanto, terá seu nome imortalizado não apenas por suas contribuições esportivas, mas também por ter batizado uma das poucas leis que são regiamente respeitadas no Brasil.
A malandragem, a esperteza e o tão propagado "jeitinho brasileiro" ganharam seu enunciado definitivo graças a uma frase que Gérson pronunciou em uma propaganda de televisão veiculada em 1976, para os cigarros Vila Rica. No comercial, o ex-armador do São Paulo discorre sobre várias vantagens do cigarro que anunciava: "É gostoso, suave e não irrita a garganta". Para arrematar sua argumentação em prol da marca, Gérson questiona: "Por que pagar mais caro se o Vila me dá tudo aquilo que eu quero de um bom cigarro?". Em seguida, com um sorriso malicioso, diz a infame frase que, descontextualizada, tornou-se o bordão definitivo da terra dos espertalhões, das propinas e da generalizada falta de ética neste país: "Gosto de levar vantagem em tudo, certo?
Até hoje Gérson é injustamente penitenciado por ter estrelado uma campanha publicitária que, involuntariamente ou não, captou uma essência básica do imaginário coletivo nacional.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Aprendizagens do semestre em Psicologia
Antes de iniciar a interdisciplina de Psicologia fomos questionadas quanto aos conceitos de Conhecimento e Aprendizagem.
Sem perceber estava tendo uma visão epistemológica equivocada ao pensar que conhecimento é algo que entra no sujeito através de estímulos. Após as leituras dos textos de Fernando Becker e Tânia Marques pude perceber e entender conceitos de ação e aprendizagem. A ação, para a epistemologia genética é a promotora da aprendizagem, pois segundo Piaget, a aprendizagem acontece a partir do sujeito, sendo essa ação física ou mental. Quanto à aprendizagem, entendi que muitas vezes fazemos confusão, e temos a tendência de misturar os conceitos de ensino e aprendizagem, com as leituras entendi que a aprendizagem ocorre mesmo na ausência do ensino. Também tinha uma idéia equivocada de Construtivismo. Segundo Fernando Becker, “Construtivismo não é uma prática, ou um método; não é uma técnica de ensino nem uma forma de aprendizagem; não é um projeto escolar; é, sim, uma teoria que permite (re) interpretar todas essas coisas, jogando-nos para dentro do movimento da história – da humanidade e do universo”. Como é bom perceber que sempre temos algo a aprender...A escola deve abandonar de vez modelos de transmissão de conhecimentos, onde se ensina o que já está pronto. É preciso agir, criar, operar e principalmente construir a partir da realidade do aluno, algo que realmente tenha significado para ele. A sala de aula construtivista é aquela em que haja uma conscientização do professor de que tanto ele como o seu aluno tem muito a ensinar e a aprender, sendo necessária a integração completa entre o sujeito e o objeto.
Sem perceber estava tendo uma visão epistemológica equivocada ao pensar que conhecimento é algo que entra no sujeito através de estímulos. Após as leituras dos textos de Fernando Becker e Tânia Marques pude perceber e entender conceitos de ação e aprendizagem. A ação, para a epistemologia genética é a promotora da aprendizagem, pois segundo Piaget, a aprendizagem acontece a partir do sujeito, sendo essa ação física ou mental. Quanto à aprendizagem, entendi que muitas vezes fazemos confusão, e temos a tendência de misturar os conceitos de ensino e aprendizagem, com as leituras entendi que a aprendizagem ocorre mesmo na ausência do ensino. Também tinha uma idéia equivocada de Construtivismo. Segundo Fernando Becker, “Construtivismo não é uma prática, ou um método; não é uma técnica de ensino nem uma forma de aprendizagem; não é um projeto escolar; é, sim, uma teoria que permite (re) interpretar todas essas coisas, jogando-nos para dentro do movimento da história – da humanidade e do universo”. Como é bom perceber que sempre temos algo a aprender...A escola deve abandonar de vez modelos de transmissão de conhecimentos, onde se ensina o que já está pronto. É preciso agir, criar, operar e principalmente construir a partir da realidade do aluno, algo que realmente tenha significado para ele. A sala de aula construtivista é aquela em que haja uma conscientização do professor de que tanto ele como o seu aluno tem muito a ensinar e a aprender, sendo necessária a integração completa entre o sujeito e o objeto.
domingo, 14 de junho de 2009
Desenvolvimento Moral
Muito interessante o texto da professora Jaqueline dos Santos Picetti sobre os equívocos da compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança. Após a leitura fiquei asnalisando quantas vezes por dia me deparo com situações de violência dentro da escola. Nunca parei para contar mas certamente são muitas vezes. É preciso intervir não somente com a minha turma mas com outras turmas também, principalmente no dia que cuidamos do recreio.São empurrões, chutes, sempre movidos a palavrões de toda a espécie. Quando vejo uma cena deste tipo procuro separar os "brigões" deixa-los se acalmarem para daí tentar descobrir a causa da briga e faze-los pedir desculpas um ao outro.Seriam estas atitudes características do processo de construção da moralidade? Não sei...Fico me questionando se o meio em que eles vivem não seja o principal causador de tanta violência no cotidiano escolar.
Segundo Piaget, as crianças entre 7 e 10 anos estão construindo noções de justiça, solidariedade, intencionalidade e responsabilidade.Eles pensam a partir do seu ponto de vista acreditando que devem punir os colegas de acordo com o ato cometido.
Analisando desta forma percebo a importância de conversar com a criança logo após esses conflitos para que eles reflitam sobre o que aconteceu e assim possam ver se estão sendo justos ao revidar as agressões. Acredito cada vez mais que o diálogo é fundamental na construção das noções dessas noções, principalmente porque muitas crianças em casa não conhecem o diálogo, apenas a agressão como forma de se defender.
Segundo Piaget, as crianças entre 7 e 10 anos estão construindo noções de justiça, solidariedade, intencionalidade e responsabilidade.Eles pensam a partir do seu ponto de vista acreditando que devem punir os colegas de acordo com o ato cometido.
Analisando desta forma percebo a importância de conversar com a criança logo após esses conflitos para que eles reflitam sobre o que aconteceu e assim possam ver se estão sendo justos ao revidar as agressões. Acredito cada vez mais que o diálogo é fundamental na construção das noções dessas noções, principalmente porque muitas crianças em casa não conhecem o diálogo, apenas a agressão como forma de se defender.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Novo Projeto de Aprendizagem
Neste semestre fomos convidadas a rever nossos PAs. Alguns grupos decidiram ficar com o mesmo assunto. Eu inicialmente também queria ficar com o mesmo tema, mas o assunto havia se esgotado. Escolhemos então um novo assunto para desenvolver outro PA: o Bullying.
Este é um assunto que ainda vai dar bastante trabalho já que ele não se encontra apenas no ambiente escolar. O que me chama mais atenção é que o Bullying ocorre muito perto de nós e às vezes não percebemos o sofrimento que ele causa.
É importante que nós professores possamos identificar o Bullying e adotar medidas que envolvam toda a comunidade escolar e possam contribuir para a formação de uma cultura de não violência.
Este é um assunto que ainda vai dar bastante trabalho já que ele não se encontra apenas no ambiente escolar. O que me chama mais atenção é que o Bullying ocorre muito perto de nós e às vezes não percebemos o sofrimento que ele causa.
É importante que nós professores possamos identificar o Bullying e adotar medidas que envolvam toda a comunidade escolar e possam contribuir para a formação de uma cultura de não violência.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Concepções de índio
Após a leitura do texto, “Os índios no Brasil: quem são e quantos são” escrito pelo representante do povo Baniwa, Gersen dos Santos Luciano, fiquei lembrando como foi que, como aluna nas séries iniciais do ensino fundamental tive contato com a cultura indígena. Lembro-me que o índio era lembrado no dia 19 de abril, e só! Infelizmente a escola hoje ainda reproduz estes mesmos modelos de antigamente e quantas vezes na minha prática docente repeti esses modelos.
Hoje os indígenas estão retomando suas tradições e seu modo de vida, visando resgatar sua identidade cultural a muito perdida e renegada em função do preconceito que existia com sua raça. A transmissão da cultura, das histórias, dos costumes, dos rituais dos mais velhos para as novas gerações vão garantir que esta cultura se perpetue e seja valorizada pelas novas gerações.
É papel da escola, proporcionar o desenvolvimento de aprendizagens que promovam a busca de conhecimentos referentes à diversidade étnica cultural indígena, ritos, danças, etnias, costumes e tradições, estabeleçam a reflexão sobre a cultura indígena valorizando-a pela sua contribuição na formação da identidade brasileira, numa proposta em desfazer preconceitos ainda arraigados em nossa sociedade.
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Questões étnico-raciais na educação
domingo, 24 de maio de 2009
Debatendo o racismo
Na aula presencial que tivemos quinta-feira passada (21/05) aconteceu um debate de excelente qualidade sobre as questões étnico raciais. Nesta aula resolvi ficar bem atenta aos diferentes posicionamentos das colegas. Quando se fala em racismo, é possível perceber nitidamente como é fácil falar de um assunto que não se viveu. Algumas colegas acreditam que o negro ao perceber uma atitude racista deve se manifestar, reclamar, se posicionar, questionar o porquê de ser discriminado. Respeito suas opiniões mas não aceito!
Nenhuma ação solitária pode ter resultado neste sentido. Somente ações coletivas que devem começar com uma reflexão interna. Quantas vezes se finge um "não ser racista" quando muitas vezes o somos? Existe uma cultura muito arraigada de que o negro é preguiçoso, que não estuda porque não quer... A professora Zita nos trouxe muitos dados sobre o assunto e me identifiquei muitas vezes em sua fala, assim como no vídeo da professora Marilene Leal Paré. Temos que nos inteirar mais deste assunto que ainda tem que ser muito debatido, para minimizar os efeitos de anos de sofrimento do povo negro.
Nenhuma ação solitária pode ter resultado neste sentido. Somente ações coletivas que devem começar com uma reflexão interna. Quantas vezes se finge um "não ser racista" quando muitas vezes o somos? Existe uma cultura muito arraigada de que o negro é preguiçoso, que não estuda porque não quer... A professora Zita nos trouxe muitos dados sobre o assunto e me identifiquei muitas vezes em sua fala, assim como no vídeo da professora Marilene Leal Paré. Temos que nos inteirar mais deste assunto que ainda tem que ser muito debatido, para minimizar os efeitos de anos de sofrimento do povo negro.
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Questões étnico-raciais na educação
Reflexões sobre o filme "O clube do Imperador"
Assistindo ao filme “O clube do imperador”, algumas situações me fizeram pensar um pouco mais sobre minha prática diária. Acreditava o professor que, ao apostar em Bell, estaria dando-lhe uma chance de modificar seu caráter. Grande engano! Quantas vezes nós professores também achamos que temos o poder de modificar completamente um aluno. Temos o aluno apenas quatro horas por dia e as outras vinte horas? Ficam com seus familiares...na rua...sob a influencia da mídia... Nosso trabalho pode ser comparado aquele beija-flor que tenta apagar o incêndio da floresta carregando água em seu pequeno bico. Somos seres humanos passíveis de erro, nem sempre acertamos nossas condutas em sala de aula, mas acredito que o nosso trabalho influencia muito no futuro de nossas crianças, mas não podemos pensar que somos os responsáveis por seu caráter.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Método clínico Piagetiano
Nesta última semana fomos convidados a conhcer as fases do desenvolvimento cognitivo segundo Piaget.Em grupo, fizemos um teste com um aluno de seis anos. fizemos o teste dos sólidos contínuos(conservação de massa).
O aluno demonstrou tranqüilidade na realização das atividades e segurança em suas respostas, em nenhum momento do processo percebemos qualquer nervosismo da sua parte. Apenas por vezes quando questionado contrariamente á sua afirmação ficava um pouco pensativo analisando o objeto de estudo, para novamente afirmar o que já havia dito.
Pela idade da criança e suas caraterísticas percebemos que está na fase pré-operatória, o grupo entendeu que que está em fase de mutação para a fase das operações concretas, pois conseguiu assimilar o conhecimento durante as várias formas em que a massinha se transformou. Apenas por um momento acreditou que uma das partes estava maior que a outra, porém teve autonomia e resolveu sozinho o desafio de deixá-las iguais. Também porque todas às vezes que foi questionado contrariamente ele não confundiu seu ponto de vista com o da aplicadora, apenas analisava novamente o problema e reafirmava sua resposta.
Eu conhecia vagamente este tipo de teste, porém nunca havia aplicado. Percebemos por algumas características qual a fase que ele se encontra, mas com este tipo de teste, certamente teremos resultados mais eficazes. Também desconhecia a conduta correta do experimentador, que deve ser imparcial e permanecer muito atento.
A partir deste trabalho, pretendo utilizar este e outros testes com meus alunos, o que certamente irá fazer diferença nas minhas aulas, pois conhecendo o estádio em que o aluno se encontra, terei condições de proporcionar atividades as quais ele possa realmente estar realizando aprendizagens significativas.
“O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades aparentemente incompatíveis: saber observar, deixar a criança falar, não desviar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria verdadeira ou falsa para controlar”. (PIAGET, J. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.]. P.
11).
O aluno demonstrou tranqüilidade na realização das atividades e segurança em suas respostas, em nenhum momento do processo percebemos qualquer nervosismo da sua parte. Apenas por vezes quando questionado contrariamente á sua afirmação ficava um pouco pensativo analisando o objeto de estudo, para novamente afirmar o que já havia dito.
Pela idade da criança e suas caraterísticas percebemos que está na fase pré-operatória, o grupo entendeu que que está em fase de mutação para a fase das operações concretas, pois conseguiu assimilar o conhecimento durante as várias formas em que a massinha se transformou. Apenas por um momento acreditou que uma das partes estava maior que a outra, porém teve autonomia e resolveu sozinho o desafio de deixá-las iguais. Também porque todas às vezes que foi questionado contrariamente ele não confundiu seu ponto de vista com o da aplicadora, apenas analisava novamente o problema e reafirmava sua resposta.
Eu conhecia vagamente este tipo de teste, porém nunca havia aplicado. Percebemos por algumas características qual a fase que ele se encontra, mas com este tipo de teste, certamente teremos resultados mais eficazes. Também desconhecia a conduta correta do experimentador, que deve ser imparcial e permanecer muito atento.
A partir deste trabalho, pretendo utilizar este e outros testes com meus alunos, o que certamente irá fazer diferença nas minhas aulas, pois conhecendo o estádio em que o aluno se encontra, terei condições de proporcionar atividades as quais ele possa realmente estar realizando aprendizagens significativas.
“O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades aparentemente incompatíveis: saber observar, deixar a criança falar, não desviar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria verdadeira ou falsa para controlar”. (PIAGET, J. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.]. P.
11).
domingo, 3 de maio de 2009
O clube do Imperador
Na interdisciplina de Fiolosofia fomos convidados a assistir o filme O clube do Imperador.
A história acontece na escola preparatória para garotos St. Benedict´s, que tem como alunos a nata da sociedade americana. Lá, o professor Hundert dá lições de moral para serem aprendidas, através do estudo de filósofos gregos e romanos. Ele costuma dizer para os seus alunos que "o caráter de um homem é o seu destino" e se esforça para impressioná-los sobre a importância de uma atitude correta. Porém, a rotina da turma fica abalada com a chegada de Sedgewick Bell, o filho de um senador,o rapaz que exerce liderança negativa sobre os demais, entra em choque com as posições do professor, questionando inclusive a importância daquilo que é ensinado. Apesar desta rebeldia, Hundert considera o aluno inteligente e acha que pode colocá-lo no caminho certo. Nesse desafio, o professor acaba, desonestamente, forjando uma classificação em um concurso (Clube do Imperador), desviando-se de seu caráter reto, para tentar aproximar-se do garoto e passar-lhe seus conceitos.Percebendo que apesar de alguns poucos avanços, não consegue mudar o caráter do aluno, o professor entra em conflito interno sobre o que são vitórias e derrotas.
sábado, 25 de abril de 2009
Estádios do desenvolvimento
Cada estádio do desenvolvimento segundo Piaget, é definido por diferentes formas do pensamento. Os estádios do desenvolvimento cognitivo são seqüenciais. A velocidade deste desenvolvimento varia de um sujeito para outro, assim como o meio social que está inserido também pode ser motivo de aceleração ou retardação do aparecimento destes. Porém, a ordem de sucessão dos estágios não muda. O que nos diz então qual o período do desenvolvimento que o sujeito se encontra será relação com o objeto do conhecimento como lida com os problemas e não a idade. Principais características dos estádios:
Estádio sensório-motor (0 a 2 anos) A partir dos primeiros reflexos do recém-nascido se constrói a interação com o meio. A partir destas interações os reflexos vão se modificando e entre 18 e 24 meses inicia-se a capacidade de representação da realidade. A inteligência sensório-motora é essencialmente prática e perdura até o aparecimento da linguagem. No final deste estádio surge a capacidade representação mental e de simbolização. A inteligência centrada na ação dá lugar ao pensamento.
Estádio pré-operatório (2 a 7 anos) Este estádio é marcado pelo egocentrismo. A criança acha que o mundo foi criado para si e não consegue perceber o ponto de vista do outro ou lidar com idéias diferentes das suas. Ela atribui a objetos e outros seres vivos emoções e comportamentos próprios do ser humano. Outro aspecto central do pensamento pré-operatório é a irreversibilidade do pensamento, a criança ainda não consegue efetuar operações mentais.
Estádio operatório-formal (7 a 12 anos)
Neste período são construídas as operações lógicas de classificação e seriação, conservações físicas de substância, peso e volume conservações espaciais de comprimento, área e volume espacial e conceito de número. Nesta fase a criança já tem capacidade de realizar operações mentais, e aceita a idéia de reversibilidade.
Estádio das operações concretas (12 a 16 anos)
Neste estádio o indivíduo tem capacidade de realizar operações mentais, pois compreende que existem ações reversíveis (percebe que é possível transformar o estado de um objeto, sem que todo o objeto mude, e depois reverter esta transformação, voltando ao estado inicial);
Ele compreende a existência de conceitos - características que não variam em função das mudanças dos objetos, mas que existem para além deles e podem ser aplicados a muitas outras situações para além daquela associação que foi primeiramente apresentada
Já não se baseia na percepção imediata e começa a compreender a existência de características que se conservam, independentemente da sua aparência: adquire assim a noção de conservação da matéria sólida.
Estádio sensório-motor (0 a 2 anos) A partir dos primeiros reflexos do recém-nascido se constrói a interação com o meio. A partir destas interações os reflexos vão se modificando e entre 18 e 24 meses inicia-se a capacidade de representação da realidade. A inteligência sensório-motora é essencialmente prática e perdura até o aparecimento da linguagem. No final deste estádio surge a capacidade representação mental e de simbolização. A inteligência centrada na ação dá lugar ao pensamento.
Estádio pré-operatório (2 a 7 anos) Este estádio é marcado pelo egocentrismo. A criança acha que o mundo foi criado para si e não consegue perceber o ponto de vista do outro ou lidar com idéias diferentes das suas. Ela atribui a objetos e outros seres vivos emoções e comportamentos próprios do ser humano. Outro aspecto central do pensamento pré-operatório é a irreversibilidade do pensamento, a criança ainda não consegue efetuar operações mentais.
Estádio operatório-formal (7 a 12 anos)
Neste período são construídas as operações lógicas de classificação e seriação, conservações físicas de substância, peso e volume conservações espaciais de comprimento, área e volume espacial e conceito de número. Nesta fase a criança já tem capacidade de realizar operações mentais, e aceita a idéia de reversibilidade.
Estádio das operações concretas (12 a 16 anos)
Neste estádio o indivíduo tem capacidade de realizar operações mentais, pois compreende que existem ações reversíveis (percebe que é possível transformar o estado de um objeto, sem que todo o objeto mude, e depois reverter esta transformação, voltando ao estado inicial);
Ele compreende a existência de conceitos - características que não variam em função das mudanças dos objetos, mas que existem para além deles e podem ser aplicados a muitas outras situações para além daquela associação que foi primeiramente apresentada
Já não se baseia na percepção imediata e começa a compreender a existência de características que se conservam, independentemente da sua aparência: adquire assim a noção de conservação da matéria sólida.
domingo, 19 de abril de 2009
Educação inclusiva
Desde 1988, a Constituição Federal garante um sistema educacional especializado para a formação dos alunos com deficiência. Contudo, sabemos que a escola enfrenta muitas dificuldades para incluir verdadeiramente esses alunos. Incluir não é somente proporcionar à criança um espaço na sala de aula, e sim propor atividades capazes de promover seu desenvolvimento e remover as barreiras a seu acesso e participação na aprendizagem e na sociedade.
O ato de incluir em sala de aula exige do professor a modificação de atitudes e organização de metodologias de trabalho em conjunto com a equipe de apoio na escola (orientadora, coordenadora, colegas).
"Incluir é trocar, entender, respeitar, valorizar, lutar contra a exclusão, transpor barreiras que a sociedade criou para os indivíduos. É oferecer o desenvolvimento da autonomia, através da elaboração de pensamentos e formulação de juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida."
Referências Bibliográficas:
CARVALHO, Rosita Edler. (2000) Removendo Barreiras para a Aprendizagem. Porto Alegre, Mediação.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Diga não ao preconceito
Na escola, assim como em outros ambientes ocorrem diariamente situações de discriminação. Essa discriminação pode ser de diferentes origens: etnia, origem, gênero, classe social. O professor precisa estar atento a estas manifestações para identificar e combater estas atitudes.
A escola deve estimular seus alunos a identificar atitudes de discriminação em piadas, novelas discutindo o porquê dessas atitudes. A escola é um espaço de muita diversidade e nada melhor que utilizar as vivências diárias, para ajudar a combater o preconceito.
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Questões étnico-raciais na educação
domingo, 5 de abril de 2009
Identificando epistemologias
Podemos afirmar que existem três diferentes formas de representar a relação ensino/aprendizagem: a pedagogia diretiva, a pedagogia não-diretiva e a pedagogia relacional.
Na pedagogia diretiva, com a qual boa parte da minha geração foi alfabetizada, a relação professor aluno era bem diferente da atual. Este professor acredita que o conhecimento pode ser transmitido ao aluno. Para ele, o indivíduo ao nascer, nada possui de conhecimentos, sendo uma tábula rasa. Seu conhecimento e sua estrutura têm procedência do seu meio físico e social. Somente o professor, em seu pensamento pode produzir algum novo conhecimento neste aluno.
Já a pedagogia não-diretiva esta muito presente embora nem sempre seja fácil detectá-la. Nesse caso, o professor auto denomina-se como facilitador. Segundo ele, este aluno já traz algum saber, que precisa apenas ser organizado, trazido a consciência ou ainda recheado, sendo assim como ele interfere muito pouco. A epistemologia que fundamenta esta postura pedagógica é a apriorista. Este professor renuncia a intervenção no processo de aprendizagem do aluno e a não aprendizagem do aluno e explicada como déficit herdado.
Já o professor que age segundo o modelo pedagógico relacional, percebe seu aluno como um ser pensante, que traz consigo uma história de conhecimento já percorrida e uma herança biológica. Este professor acredita que o aluno é capaz de aprender sempre. Já dizia Piaget, que o conhecimento tem início quando o recém-nascido age assimilando alguma coisa do meio físico ou social. Sendo assim, a aprendizagem é construção, ação e tomada de consciência da coordenação das ações. Este professor, alem de ensinar, passa a aprender, assim como o aluno passa a ensinar, e juntos buscam novas perguntas e respostas, novos conhecimentos. Desta sala de aula, certamente sairão sujeitos questionadores, pensantes, críticos, que agem individual e coletivamente e certamente serão agentes de transformação social, agentes da própria história.
Na pedagogia diretiva, com a qual boa parte da minha geração foi alfabetizada, a relação professor aluno era bem diferente da atual. Este professor acredita que o conhecimento pode ser transmitido ao aluno. Para ele, o indivíduo ao nascer, nada possui de conhecimentos, sendo uma tábula rasa. Seu conhecimento e sua estrutura têm procedência do seu meio físico e social. Somente o professor, em seu pensamento pode produzir algum novo conhecimento neste aluno.
Já a pedagogia não-diretiva esta muito presente embora nem sempre seja fácil detectá-la. Nesse caso, o professor auto denomina-se como facilitador. Segundo ele, este aluno já traz algum saber, que precisa apenas ser organizado, trazido a consciência ou ainda recheado, sendo assim como ele interfere muito pouco. A epistemologia que fundamenta esta postura pedagógica é a apriorista. Este professor renuncia a intervenção no processo de aprendizagem do aluno e a não aprendizagem do aluno e explicada como déficit herdado.
Já o professor que age segundo o modelo pedagógico relacional, percebe seu aluno como um ser pensante, que traz consigo uma história de conhecimento já percorrida e uma herança biológica. Este professor acredita que o aluno é capaz de aprender sempre. Já dizia Piaget, que o conhecimento tem início quando o recém-nascido age assimilando alguma coisa do meio físico ou social. Sendo assim, a aprendizagem é construção, ação e tomada de consciência da coordenação das ações. Este professor, alem de ensinar, passa a aprender, assim como o aluno passa a ensinar, e juntos buscam novas perguntas e respostas, novos conhecimentos. Desta sala de aula, certamente sairão sujeitos questionadores, pensantes, críticos, que agem individual e coletivamente e certamente serão agentes de transformação social, agentes da própria história.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Educação de portadores de necessidades especiais
Neste semestre estamos tendo a oportunidade de compreender os fatos que influenciaram na prática do cotidiano escolar as conquistas alcançadas pelas pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais. Conforme o texto da Dra. Arlete Aparecida Bertoldo Miranda, ao se fazer um rastreamento histórico da educação especial é possível compreender que desde a Antiguidade ou até mesmo na Idade Média como nos dias de hoje,a existência de uma visão patológica da pessoa portadora deficiência é fato." Na década de 70 surgiu o movimento de Integração,com o conceito de normalização, expressando que ao deficiente devem se dadas condições as mais semelhantes às oferecidas na sociedade em que ele vive." No Brasil em meados de 90 começaram as discussões em torno do novo modelo de atendimento escolar denominado Inclusão Escolar.
Entre os séculos XVIII e XIX a fase da institucionalização era identificada em outros países e no nosso país não existia nenhum interesse pela educação de pessoas consideradas idiotas e imbecis, persistindo deste modo, a era da negligência. "A Educação Especial, caracterizou-se por ações isoladas e o atendimento se referiu mais às deficiências visuais, auditivas e, em menor quantidade, as deficiências físicas. Podenos dizer que em relação a deficiência mental houve um silêncio quase absoluto."
Enquanto em vários países o movimento pela institucionalização dos deficientes mentais era crescente,(com a criação de escolas especiais comunitárias, classes especiais) no Brasil este movimento era inexistente.
Segundo a Constituição Brasileira, o atendimento aos indivíduos que apresentam necessidades educacionais especiais é garantido na rede regular de ensino, porém, esta garantia não é sinônimo de que estes alunos vão ter o atendimento adequado que merecem. O professor deve estar preparado para receber esse aluno, deve estar munido de recursos adequados para atendê-lo, e na prática sabemos que não é o que acontece. Em lei muito já avançamos, mas é preciso garantir que essas conquistas possam ser efetivadas na prática do cotidiano escolar, assim como também é urgente que se busque uma nova concepção de escola, onde o preconceito não tenha espaço.
Entre os séculos XVIII e XIX a fase da institucionalização era identificada em outros países e no nosso país não existia nenhum interesse pela educação de pessoas consideradas idiotas e imbecis, persistindo deste modo, a era da negligência. "A Educação Especial, caracterizou-se por ações isoladas e o atendimento se referiu mais às deficiências visuais, auditivas e, em menor quantidade, as deficiências físicas. Podenos dizer que em relação a deficiência mental houve um silêncio quase absoluto."
Enquanto em vários países o movimento pela institucionalização dos deficientes mentais era crescente,(com a criação de escolas especiais comunitárias, classes especiais) no Brasil este movimento era inexistente.
Segundo a Constituição Brasileira, o atendimento aos indivíduos que apresentam necessidades educacionais especiais é garantido na rede regular de ensino, porém, esta garantia não é sinônimo de que estes alunos vão ter o atendimento adequado que merecem. O professor deve estar preparado para receber esse aluno, deve estar munido de recursos adequados para atendê-lo, e na prática sabemos que não é o que acontece. Em lei muito já avançamos, mas é preciso garantir que essas conquistas possam ser efetivadas na prática do cotidiano escolar, assim como também é urgente que se busque uma nova concepção de escola, onde o preconceito não tenha espaço.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Reflexão sobre as aprendizagens de 2008
A cada ano novo fizemos novos planos, tentamos esquecer o que não foi tão bom, queremos repetir o que deu certo....tudo faz parte. No final do ano passado estava muito exausta mas pude perceber o quanto estamos crescendo no PEAD.
Foram feitos trabalhos em grupo, o que eu considerava impossível em um curso a distância e tive que me desacomodar bastante. Por muitas vezes parecia que não estava aprendendo nada, pois no Projeto de Aprendizagem nada dava certo, então é que entendi que o mais importante não era buscar respostas prontas e sim o caminho que teria que percorrer para ir até elas.
Foram muitas aprendizagens e na escola onde leciono, por exemplo, muito tem se debatido sobre gestão democrática, um assunto que foi amplamente trabalhado no semestre anterior e me senti bastante a vontade para me posicionar sobre o assunto.
Enfim tenho muitas expectativas para 2009, e a principal delas é que possamos continuar nos dedicando bastante para que tenhamos muito sucesso, crescimento e que isso possa refletir lá dentro da nossa escola, na nossa
sala de aula, na aprendizagem do nosso aluno. Um bom ano para todos!
Foram feitos trabalhos em grupo, o que eu considerava impossível em um curso a distância e tive que me desacomodar bastante. Por muitas vezes parecia que não estava aprendendo nada, pois no Projeto de Aprendizagem nada dava certo, então é que entendi que o mais importante não era buscar respostas prontas e sim o caminho que teria que percorrer para ir até elas.
Foram muitas aprendizagens e na escola onde leciono, por exemplo, muito tem se debatido sobre gestão democrática, um assunto que foi amplamente trabalhado no semestre anterior e me senti bastante a vontade para me posicionar sobre o assunto.
Enfim tenho muitas expectativas para 2009, e a principal delas é que possamos continuar nos dedicando bastante para que tenhamos muito sucesso, crescimento e que isso possa refletir lá dentro da nossa escola, na nossa
sala de aula, na aprendizagem do nosso aluno. Um bom ano para todos!
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
DOIS MIL INOVE
Você acha que isto é por acaso?
A ciência já disse que ilusão e realidade ficam no mesmo lugar do cérebro.
Logo, é uma questão de decisão a vida que queremos.
Por isso, quem opta pelo medo só encontra muros.
Quem escolhe a esperança só encontra túneis.
Onde colocamos nossa atenção ela funciona como adubo ou energia.
O pensamento dirige a atenção, os olhos também.
Mas os ouvidos são o pior motorista da atenção. Eles acreditam nos outros.
Enquanto os olhos acreditam em si próprios.
Em 2009, inove. Criative-se.
Não dê ouvidos aos pessimistas de plantão.
Aos catastróficos mórbidos que têm prazer de que todos estejam juntos na pior.
Se o medo está no ar, assopre boas ideias. Você não imagina o fôlego que tem.
Respire fundo. Inspire-se.
E ponha fé na sua capacidade de encontrar soluções. Não precisa inventar a roda.
É só fazê-la girar de um outro modo.
Seja criativo. Está no seu DNA. Você é o filho do Criador.
DOIS MIL INOVE
PARA SER FELIZ
Assim, o outro ano vai ser DEZ!
A ciência já disse que ilusão e realidade ficam no mesmo lugar do cérebro.
Logo, é uma questão de decisão a vida que queremos.
Por isso, quem opta pelo medo só encontra muros.
Quem escolhe a esperança só encontra túneis.
Onde colocamos nossa atenção ela funciona como adubo ou energia.
O pensamento dirige a atenção, os olhos também.
Mas os ouvidos são o pior motorista da atenção. Eles acreditam nos outros.
Enquanto os olhos acreditam em si próprios.
Em 2009, inove. Criative-se.
Não dê ouvidos aos pessimistas de plantão.
Aos catastróficos mórbidos que têm prazer de que todos estejam juntos na pior.
Se o medo está no ar, assopre boas ideias. Você não imagina o fôlego que tem.
Respire fundo. Inspire-se.
E ponha fé na sua capacidade de encontrar soluções. Não precisa inventar a roda.
É só fazê-la girar de um outro modo.
Seja criativo. Está no seu DNA. Você é o filho do Criador.
DOIS MIL INOVE
PARA SER FELIZ
Assim, o outro ano vai ser DEZ!
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